Após deixar a Bélgica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz uma visita oficial à cidade de Praia, capital de Cabo Verde, nesta quarta-feira (19/7). O mandatário terá um encontro com o presidente do país africano, José Maria Neves, antes de retornar a Brasília no fim do dia.
Em março, o petista recebeu o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, no Palácio Itamaraty. A primeira visita do mandatário brasileiro a um país africano, no entanto, ocorre durante uma parada técnica após a viagem do petista à Bruxelas. Conforme a agenda oficial, Lula deve ficar menos de duas horas em Praia.
Esta é a 15ª viagem oficial do petista desde que ele assumiu a chefia do Palácio do Planalto, em janeiro deste ano. Desde então, Lula teve pelo menos 80 agendas com chefes de Estado e de governo, em encontros bilaterais ou por telefone, segundo levantamento do Metrópoles.
A agenda oficial do presidente Lula prevê os seguintes compromissos:
- Chegada à Praia (11h, no horário de Brasília);
- Encontro com o Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves (11h15, em Brasília)
- Partida para o Brasil (12h30, no horário de Brasília)
Brasil e Cabo Verde integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), grupo que reúne outros sete países: Angola, Portugal, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. As duas nações têm histórico de cooperação em diversos setores, em especial, na área de educação.
O mandatário brasileiro já foi a Cabo Verde em duas ocasiões durante os dois últimos mandatos como presidente da República. Em 2004, quando encontrou com o presidente ex-presidente Pedro Pires e, em 2010, quando participou da Cúpula Brasil–Cedeao.
Visita a Bélgica
O presidente brasileiro cumpriu uma agenda de dois dias em Bruxelas, na Bélgica, para participar da reunião de Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE).
Durante o encontro, o tratado entre os Mercosul e o bloco europeu e a questão da Venezuela figuraram entre os destaques. Segundo o mandatário brasileiro, o bloco sul-americano enviará, em até três semanas, uma resposta à carta adicional enviada pelos europeus com condições para a ratificação do acordo de livre-comércio entre os grupos.
Após uma reunião com representantes do governo e da oposição na Venezuela, também às margens da Cúpula, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Emmanuel Macron (França), além de outros líderes sul-americanos, publicaram uma declaração em que defendem a retirada de sanções à Venezuela, desde que o país tenha eleições “justas, tansparentes e inclusivas” em 2024.
