Lula e Arthur Lira conversam sobre impasse na tramitação de MPs no Congresso

Presidente Lula se reuniu com Lira e Alexandre Padilha para discutir imbróglio com medidas provisórias

atualizado 25/03/2023 10:14

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, aperta a mão do presidente eleito Lula. Ambos olham para a câmera e sorriem, na porta da residência oficial do presidente da casa legislativa- Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, na noite dessa sexta-feira (24/3), que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se comprometeu com a tramitação das medidas provisórias no Congresso Nacional.

De olho no impasse das MPs paralisadas no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com Lira na noite de sexta-feira. Após o encontro, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, conversou com a imprensa.

Segundo Padilha, o encontro entre Lira e Lula foi uma “conversa de muito respeito institucional, diálogo e compromisso para que os temas prioritários nas MPs, nas leis, o debate do marco fiscal possam progredir na Câmara dos Deputados e no Senado”. Ainda segundo o ministro, “o presidente Lira garantiu que tem compromisso com os temas que estão lá. Compromisso de um debate com qualidade e celeridade”.

No total, 26 matérias editadas pelo governo federal aguardam apreciação em meio ao imbróglio do Senado com a Câmara sobre o rito das MPs. O prazo varia varia entre a próxima semana até maio deste ano, dependendo da data em que cada matéria completa 60 dias desde a publicação, mas pode ser prorrogado.

“A conversa não entrou em detalhes sobre MPs, do rito e do calendário entre Câmara e Senado, mas reafirmou o bom diálogo com o presidente Lula, com o Executivo, respeito institucional. As pessoas têm que parar de procurar crise onde elas não existem”, continuou Padilha.

Na quinta-feira (23/3), Lira afirmou que serão votadas as MPs 1041 a 1053 na próxima semana. Essas matérias foram editadas no governo de Jair Bolsonaro (PL) e seguirão o rito da pandemia, sem comissão mista, mas o entrave se dá para as próximas medidas.

Rito de apreciação das MPs

A Constituição Federal determina que as medidas provisórias editadas pelo governo federal têm validade de 60 dias, prorrogáveis por igual período. Durante o prazo, as Casas do Congresso Nacional devem apreciar as MPs.

A legislação prevê, ainda, que as pautas sejam debatidas em comissões mistas, formadas por deputados e senadores, e depois apreciadas pelo plenário da Câmara e, em seguida, pelo Senado.

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