Lula: “Alguém tem que falar para Putin e Zelensky pararem a guerra”

Depois de reunião com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Lula propôs grupo para negociar a paz na Ucrânia

atualizado 11/02/2023 21:50

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Lula dá entrevista à CNN-EUA Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reforçou o pedido pelo fim da guerra na Ucrânia, prestes a completar um ano. O petista levou o tema ao encontro com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na sexta-feira (10/2).

“Precisamos começar um grupo de países que se organiza pela paz. Alguém tem de falar para o Putin e o Zelensky para pararem a guerra. Acho que o Biden tem a clareza que a guerra tem que parar. E eu disse pro Biden que temos disposição de conversar”, escreveu Lula nas redes sociais.

Emmanuel Macron, presidente da França, manifestou apoio à iniciativa do presidente brasileiro. “A paz esteve no centro de nossas discussões em Paris durante a visita histórica do presidente Zelensky, com o chanceler [da Alemanha Olaf] Scholz. A Ucrânia demonstrou verdadeira coragem ao iniciar esta conversa com seu plano de paz de 10 pontos. Vamos continuar juntos nessa base”, respondeu.

O petista também citou outros temas abordados na conversa, como o compromisso em zerar o desmatamento até 2030 e o fortalecimento de laços comerciais entre os dois países. Depois da reunião, Lula e Biden anunciaram que os Estados Unidos vão aderir ao Fundo Amazônico com um “apoio inicial” de US$ 50 milhões.

Em uma coletiva de imprensa, o coordenador do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos para Comunicações Estratégicas, John Kirby, comentou a proposta do chefe do Executivo brasileiro citando uma frase de Biden: “Nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”. Kirby afirmou todos gostariam que a guerra chegasse ao fim sem precisar ir à mesa de negociações, mas que isso parece estar longe.

Ele citou como exemplo o lançamento de dezenas de mísseis russos contra alvos civis na Ucrânia, que desligou o aquecimento e a energia em várias partes do território ucraniano. Isso nas últimas 24 horas. “Portanto, na ausência disso, teremos que permanecer na tarefa de apoiar a Ucrânia para que ela tenha sucesso no campo de batalha. Para que se – e quando – o presidente Zelensky determinar que é hora de negociar e sentar à mesa para resolver isso diplomaticamente, ele pode fazer isso em pé de igualdade. Ele pode fazer isso com a força que ele sabe que vai precisar naquela negociação. Portanto, cabe a Zelensky determinar se e quando as negociações são apropriadas e sob quais circunstâncias”, completou.

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