Governo federal cria comissão para discutir reestruturação da Funasa

Funasa foi extinta em janeiro por meio de uma medida provisória editada por Lula. Ato, porém, perdeu a validade e o órgão foi reativado

atualizado 14/07/2023 16:25

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Imagem colorida da Esplanada dos Ministérios - Metrópoles Francisco Aragão/ Getty Images

O governo federal publicou, nesta sexta-feira (14/7), uma portaria que institui uma comissão técnica para elaborar uma proposta de reestruturação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O ato foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com a portaria, o colegiado irá funcionar por 30 dias. Ao fim do período, a comissão terá de apresentar um relatório com uma proposta de vinculação, escopo e reestruturação da Funasa.

O grupo técnico será composto por:

  • um representante do Ministério da Gestão e Inovação;
  • um representante da Casa Civil;
  • um representante do Ministério da Saúde;
  • um representante do Ministério das Cidades;
  • um representante da Advocacia-Gera da União;
  • um representante da Funasa; e
  • três técnicos da área a serem indicados pela Secretaria de Relações Institucionais.

A Funasa foi extinta em janeiro deste ano por meio de uma medida provisória que acabou perdendo a validade e deixou de vigorar. Com isso, o órgão foi reativado.

Atualmente, a Funasa está vinculada ao Ministério da Saúde, mas os convênios e os contratos de repasse e de transferência estão divididos entre a pasta sanitária e o Ministério das Cidades.

Segundo interlocutores do governo, a comissão criada pelo governo definirá a qual ministério a Funasa estará vinculada.

Por se tratar de um órgão que cuida da área da saúde sobretudo em pequenos municípios, grupos políticos, como o Centrão, têm muito interesse em comandar a Funasa.

Um dos fatos que levaram ao fim da Funasa é um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) que mostrou várias ineficiências na transferência de recursos para saneamento básico pela fundação.

A auditoria da CGU avaliou que as obras da Funasa acabavam inacabadas, abandonadas e paralisadas. Além disso, mostrou que o destino dos recursos não era escolhido de forma técnica, e, sim, por indicações de emendas parlamentares.

Próximos passos

A expectativa é que o governo escolha, na próxima semana, um presidente interino para comandar a Funasa. A ideia é que um nome técnico do próprio órgão ocupe o posto.

Também na próxima semana, o governo deve publicar outra portaria com o objetivo de prorrogar, até dezembro deste ano, convênios prestes a vencer. Além disso, um ato voltado ao remanejamento do orçamento da Funasa também deve ser publicado.

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