Diretor da PF sobre ameaças contra Moraes: “Saberemos em breve”

Nesta quinta-feira (4/1), o ministro Alexandre de Moraes afirmou que era alvo de planos em que pretendiam prendê-lo e enforcá-lo

atualizado 04/01/2024 17:08

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O diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, confirmou, nesta quinta-feira (4/1), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes recebeu ameaças e era alvo de planos dos golpistas que invadiram as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.

O ministro revelou que pessoas envolvidas nos ataques pretendiam prendê-lo e enforcá-lo após um possível golpe de Estado.

O chefe da PF afirmou que as ameaças foram identificadas a partir do material apreendido nas operações e incorporado ao inquérito que investiga os atos antidemocráticos.

“São informações extraídas de trocas de mensagens daquilo que eu comentava: apreensões, prisões, todo o trabalho investigativo que está sendo feito e segue em curso”, disse Andrei em entrevista à GloboNews. “É uma situação absolutamente grave”, acrescenta.

Andrei ressaltou que as mensagens apontavam possível “monitoramento do ministro Alexandre, a questão do planejamento de um sequestro, de um homicídio”.

Ele também assegurou que, a partir das mensagens, é possível identificar os responsáveis pelas ameaças. “Saberemos em breve”, adiantou o diretor da PF.

Plano

Alexandre de Moraes afirmou que, após um possível golpe de Estado durante os ataques antidemocráticos do 8 de Janeiro, existiam três planos em relação a ele. Um deles consistia em prendê-lo e enforcá-lo.

“O terceiro [plano] defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes. Para sentir o nível de agressividade e ódio dessas pessoas, que não sabem diferenciar a pessoa física da instituição”, revelou Moraes, em entrevista ao jornal O Globo.

Havia outros dois planos: o magistrado ser preso pelas Forças Especiais do Exército e levado para Goiânia (GO), ou ser assassinado. O ministro ainda mencionou a existência de planos para se livrarem do corpo.

“Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais [do Exército] me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio”, explicou.

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