Deputado de Goiás é investigado por homofobia após post nas redes

Caso do parlamentar será investigado na esfera policial. Deputado teria compartilhado uma fake news de cunho preconceituoso e homofóbico

atualizado 17/02/2023 13:10

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goias deputado cairo salim Divulgação/Alego

Goiânia – O deputado estadual por Goiás, Cairo Salim (PSD), é investigado por homofobia. Segundo informações da Polícia Civil, um inquérito já foi aberto e a apuração do caso se deu após um pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO). O parlamentar foi denunciado após postagens com conteúdos falsos e de cunho preconceituoso contra pessoas gays e trans.

Por meio de nota, a assessoria do deputado informou ao Metrópoles que, até o momento, não foi notificado e recebeu a notícia com surpresa, através da imprensa.

“As postagens veiculadas nas redes sociais do deputado Cairo Salim seguem a Constituição, a liberdade de expressão e as escolhas individuais. Cabe destacar que o deputado representa uma parte significativa da sociedade e deve levantar bandeiras que representem as opiniões desse segmento. O deputado tem um posicionamento firme e claro em temas polêmicos como aborto, ideologia de gênero e atua em defesa dos princípios cristãos”, diz a nota.

O deputado teria compartilhado em suas redes sociais uma notícia sobre a levantadora de peso trans Laurel Hubbard. O conteúdo exposto é de que ela teria sofrido “lesão trágica no testículo”. No entanto, se trata de uma informação falsa.

Em um outra publicação, Salim critica uma notícia sobre o lançamento de bonecos nas cores do arco-íris da Lego, em celebração ao mês do orgulho LGBTQI. “Globalistas tem [sic] usado suas ideologias para afetar crianças”, disse.

De acordo com o MPGO, a investigação se dará pela esfera policial, pois o ato do parlamentar não tem relação com seu cargo na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e, portanto, não deveria ser analisado pela Procuradoria-Geral de Justiça.

Réu

O deputado goiano Amauri Ribeiro (UB) também foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), por considerar racista e homofóbica uma postagem das redes sociais do parlamentar. Na publicação em questão, o deputado postou uma foto de uma mão branca apertando o punho de um braço negro, que usa uma roupa de arco-íris, que seria a bandeira LGBTQIA+, com a frase “na minha família não”.

A imagem foi publicada em abril de 2022. O juiz Alexandre Bizzotto, da 3ª Vara Criminal dos Crimes Punidos com Reclusão, aceitou a em janeiro deste ano.

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