Crise Yanomami: governo envia missão para garantir direitos humanos

Para mitigar a crise humanitária na Terra Indígena Yanomami, Ministério enviou missão a Roraima para combater violações a direitos humanos

atualizado 28/01/2023 22:37

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Foto colorida mostra crianças Yanomami em situação de desnutrição na Terra Indígena Yanomami- Metrópoles Weibe Tapeba/Sesai/Divulgação

Será enviada a Boa Vista (RR), neste domingo (29/1), uma comitiva do Ministério dos Direitos Humano e da Cidadania (MDHC). O objetivo é apurar as violações que ocorreram no estado, com foco na crise que afeta a Terra Indígena Yanomami, cuja população sofre com o avanço do garimpo ilegal. Foram registrados casos de desnutrição severa, malária e contaminação por mercúrio.

A missão deve durar até o dia 2 de fevereiro e contará com a participação de: Rita Cristina de Oliveira, secretária-Executiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania; Ariel de Castro Alves, secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; Isadora Brandão Araújo, secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos; e Bruno Renato Nascimento Teixeira, Ouvidor Nacional de Direitos Humanos.

“A situação do povo Yanomami só será resolvida com políticas públicas que tenham um caráter de longa duração, ou na síntese perfeita do presidente Lula, com presença efetiva do Estado. Informações necessárias serão colhidas para uma atuação assertiva”, afirma Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e Cidadania.

De acordo com a pasta, a missão tem algumas tarefas estabelecidas. Dentre elas, estão: visita a algumas comunidades, líderes de movimentos da sociedade civil, sede do Governo do Estado de Roraima e, ainda, uma importante missão na base área de Surucucu (RR).

Além desses compromissos, também consta na agenda da comitiva uma reunião, na sede da prefeitura de Alto Alegre (RR), com a secretária Adjunta de Assistência Social e Conselheiros Tutelares. Em tempo, o governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), esteve com o presidente Lula (PT) na última sexta (27). O bolsonarista afirmou que o mandatário deve retornar ao estado em março.

Agenda

A agenda dos representantes vai acontecer sob a orientação do Centro de Operação de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomamis), observando todas as orientações sanitárias para preservação da integridade das comunidades afetadas. O grupo realizou sua primeira reunião na última quinta-feira (26).

Além da atuação institucional, o ministério atua em parceria com organizações da sociedade civil, como a Central Única das Favelas (CUFA) e e a Frente Nacional Antirracista que estão mobilizadas neste esforço emergencial conjunto para tenham as condições de logística e segurança para desempenharem seus trabalhos, com doações de alimentos e suprimentos de saúde.

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