Presidente da CPI do 8/1 diz que avaliará “medidas cabíveis” contra Mauro Cid

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid está preso desde 3 de maio. Na CPI, ele adotou o silêncio e não respondeu às perguntas

atualizado 11/07/2023 19:20

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CPMI do 8 de Janeiro O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), afirmou que avalia “medidas cabíveis” contra o depoente desta terça-feira (11/7), tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Cid é ouvido na condição de investigado pela comissão.

Acompanhe, ao vivo, o depoimento de Mauro Cid à CPMI:

Em 26 de junho, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o coronel é obrigado a prestar depoimento à CPMI. No entanto, ele pode ser acompanhado por advogados e tem o direito de ficar em silêncio para não responder a perguntas que o incriminem. Na sessão desta terça, ele adotou a estratégia do silêncio.

“Chamei o patrono do tenente-coronel Mauro Cid para dizer a ele que ele estava fazendo com que seu cliente descumpra uma ordem do Supremo Tribunal Federal”, disse Maia na CPMI.

O depoente não respondeu aos questionamentos feitos pelos parlamentares. Em uma das perguntas, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) quis saber a idade de Cid; ele informou que permaneceria em silêncio.

“Apresentaremos uma denúncia contra o senhor Cid ao Supremo Tribunal Federal, haja vista que a ministra do Supremo determinou que, naquilo que não o incriminasse, ele tinha obrigação de responder, uma vez que ele não está aqui só como depoente, mas como testemunha. É o procedimento que ele está adotando e, obviamente, cabe à CPI adotar as medidas cabíveis”, acrescentou o presidente da CPI.

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O oficial ficou preso por quatro meses

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Mauro Cid ficou em silêncio durante questionamentos dos parlamentares na CPI do 8/1

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Mauro Cid estava preso no batalhão da Polícia do Exército

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O ex-ajudante de ordens informou, logo ao chegar à comissão, que ficaria em silêncio durante a oitiva.

“Sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por esta CPMI, considerando a minha inequívoca condição de investigado, por orientação da minha defesa e com base na ordem do habeas corpus concedido em meu favor pelo Supremo Tribunal Federal, farei uso do meu direito constitucional ao silêncio. Agradeço a atenção de todos. Obrigado”, declarou o militar.

Prisão

Cid está preso desde 3 de maio, quando foi deflagrada a Operação Venire, que apura suposto esquema de fraudes nos cartões de vacinação que teria à frente o militar, e que envolveria Bolsonaro, a filha do ex-presidente e pessoas próximas.

A PF apura se Cid cometeu os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, peculato eletrônico e corrupção de menores.

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