Exército diz que orientou Mauro Cid a usar farda na CPI do 8/1

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), compareceu à Comissão, nesta terça-feira (11/7) , com a farda do Exército

atualizado 11/07/2023 16:52

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Exército Mauro Cid CPMI do 8 de Janeiro O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), é ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito Hugo Barreto/Metrópoles

O Exército divulgou uma nota nesta terça-feira (11/7) afirmando que a orientação para que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro fosse prestar depoimento à CPI do 8 de janeiro fardado partiu da corporação. A informação foi antecipada pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, na segunda-feira.

Com farda completa e escolta, Cid chegou ao Congresso por volta das 8h45 para a sessão que estava marcada para às 9h.

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid foi orientado pelo Comando do Exército a comparecer fardado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), pelo entendimento de que o militar da ativa foi convocado para tratar de temas referentes à função para a qual fora designado pela Força”, escreve a do Exército.

Mauro Cid está preso no Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro desde 3 de maio. É acusado de fraudar os cartões de vacinação de Bolsonaro e sua filha, incluindo no sistema que eles teriam sido imunizados contra a Covid-19. Além disso, foram encontradas mensagens de teor golpista no celular do ex-ajudante de ordens.

Segundo relatório da PF, a trama para aplicar um golpe de Estado no Brasil envolveria o afastamento de ministros do STF e o início de uma nova intervenção militar.

A sessão para ouvir o coronel estava marcada para começar às 9h, mas teve início de fato, às 9h25. Veja a chegada de Mauro Cid à CPMI:

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Tenente-coronel do Exército, Mauro Cid firmou acordo de colaboração premiada com o STF

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Mauro Cid estava preso no batalhão da Polícia do Exército

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Mauro Cid ficou em silêncio durante questionamentos dos parlamentares na CPI do 8/1

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Mas ficou em silêncio durante mais de sete horas, e não respondeu a questões simples, como a própria idade

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Ao chegar para a audiência, às 10h36, Mauro Cid prestou continência ao presidente da CPI, deputado Arthur Maia (União-BA). A continência é a saudação militar e a principal maneira dos membros das forças armadas e de outras instituições militarmente organizadas e uniformizadas manifestarem respeito e apreço perante os seus superiores, pares, subordinados e símbolos.

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