Goiânia – Três adolescentes foram identificados como autores de supostos massacres anunciados em escolas de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o massacre aconteceria nessa quinta-feira (29/3), no entanto, foi impedido pela corporação. Os jovens teriam combinado os ataques a escolas por meio das redes sociais, como um desafio.
Segundo a corporação, um dos adolescentes foi identificado de forma mais rápida em um colégio estadual de Inhumas, na região metropolitana da capital goiana, onde os estudantes escreveram a ameaça na parede de um banheiro.
Ao Metrópoles, a delegada responsável pela investigação, Silvana Nunes, informou que a partir deste foram notados outros possíveis ataques em Itaberaí, Campos Verdes e Petrolina.
Os adolescentes têm 13 anos de idade e estão no 8º ano do ensino fundamental. Logo após o aviso do massacres, eles começaram a ser monitorados pelas redes sociais.
De acordo com a investigação, a câmera de segurança da escola para identificar os alunos que entraram no banheiro antes da ameaça ser escrita na parede. Foram identificados 49 estudantes e três assumiram a ameaça.
De acordo com a delegada, os jovens alegaram que se tratava de uma brincadeira. Segundo ela, um dos jovem se intitula como faccionado em um perfil nas redes sociais.
Protocolo de segurança
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que após a identificação das ameaças, a gestora da unidade escolar tomou as medidas conforme o Protocolo de Segurança Escolar, adotado desde 2019 na rede pública estadual de ensino, informando à Polícia e lavrando boletim de ocorrência.
O Núcleo de Segurança e Saúde do Servidor e do Estudante da Seduc também foi acionado. A secretaria disse que a equipe promoverá rodas de conversa e escuta ativa de estudantes, professores e servidores, envolvendo toda a comunidade escolar.
