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Sem CPI, Renan faz com que TCU passe por “intensivão” em caso Braskem 

Trabalhos de investigação no Senado começam só em 2024, mas senador conseguiu grande vitória no Tribunal

atualizado 18/12/2023 22:09

Opositores reclamaram do longo discurso de Renan: mais tempo que demais candidados Michael Melo/Metrópoles

A pedido do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o TCU (Tribunal de Contas da União) mandou que a Braskem e os ministérios da Casa Civil, Minas e Energia e do Meio Ambiente sejam ouvidos em até cinco dias úteis sobre os pagamentos de indenização da empresa petroquímica em acordos com a prefeitura de Maceió.

Além da empresa e das pastas, o Ibama, a Agência Nacional de Mineração (ANM) e o Serviço Geológico Brasileiro também serão ouvidos.

Renan Calheiros contesta justamente os valores e a forma do pagamento das indenizações. O ministro do TCU, Arnaldo Cedraz, acolheu o pedido do senador em que alega que os valores são insuficientes (cerca de R$ 20 bilhões) para as proporções do desastre ambiental. Renan também questiona o porquê da AGU (Advocacia-Geral da União) não ter participado dos acordos.

O entorno de Renan viu a decisão como uma vitória. O senador tenta melar o uso do montante pela prefeitura, já que qualquer irregularidade encontrada no acordo pode ser responsável por cancelar a indenização.

O dinheiro, na mão de JHC, prefeito de Maceió, inflama a sua campanha de reeleição, e ele que ser governador em 2026. Para isso precisa de tempo de TV e o apoio do PP de Arthur Lira (PP-AL) é determinante.

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