Apesar do apoteótico show feito por Rihanna no Super Bowl LVII, a apresentação da cantora não agradou a todos. Longe há mais de sete anos dos palcos, ela foi a responsável pela performance do intervalo da final da NFL e, para algumas pessoas, deixou a desejar no quesito energia.
“Menina, a preguiça da Rihanna tava tão grande ‘pra’ fazer esse show que até eu encostei ‘pra’ assistir”, escreveu um internauta no Twitter.
Comentários como esse surgiram aos montes nas redes sociais. Além da reaparição em frente aos holofotes, a cantora também anunciou a segunda gravidez do rapper A$AP Rocky na ocasião. Para a obstetra Renata Gobato, a gestação pode ser um dos motivos para que ela fosse mais cautelosa durante a performance no último domingo (12/2).
“Se ela realmente estiver no terceiro trimestre da gravidez, como há algumas especulações, é bem provável que ela esteja cansada, já que a falta de ar nessa fase da gestação ocorre devido à restrição do espaço pulmonar”, revela Gobato.
Pode ser uma gravidez de risco?
Rihanna deu à luz pela primeira vez em maio de 2022. Em menos de um ano, ela anunciou a segunda gestação, que já está em estágio relativamente avançado. Ao Metrópoles, a médica do Hospital Anchieta de Brasília diz que, a depender das condições da primeira gravidez, esta poderia, sim, ser considerada de risco.
“Se ela passou por um parto cirúrgico (cesárea), a segunda gestação é considerada de alto risco pela probabilidade de rotura uterina [rompimento da musculatura do útero que resulta em sangramentos] em razão de uma cicatriz na região criada há menos de um ano”, elucida.
Apesar da discrição que a cantora manteve durante as duas gestações, o grandioso show acendeu um alerta em alguns fãs. Além de não participar de todas as coreografias da apresentação, Rihanna fez os 13 minutos de show de tênis — algo incomum para a barbadiana, fã de salto alto.
Gobato ainda ressalta que a gestação pode ter comprometido a mobilidade da estrela no Super Bowl. “A gravidez pode causar dores no quadril e nas pernas devido ao peso do neném no abdômen”, explica.
A obstetra destaca que, para uma gravidez ser considerada de risco, normalmente é preciso que a gestante possua alguma comorbidade prévia que pode ser descompensada durante a gravidez, como hipertensão arterial crônica, hipotireoidismo, lúpus, doenças reumáticas e cardíacas.
“Também caracterizamos como uma gestação de risco quando uma patologia acontece no percurso da gravidez, a exemplo da diabetes gestacional”, finaliza.
