No último mês, começou a viralizar o vídeo em que a empresária Denize Alves, de 39 anos, desabafa sobre uma paralisia em seu olho após uma aplicação de toxina butolínica na região. Adepta do botox há alguns anos, Denize está desde o dia do procedimento (16/11) sem conseguir abrir um dos olhos.
No Instagram, ela postou um vídeo compartilhando o ocorrido com suas seguidoras e afirmando que está fazendo os tratamentos necessários para que seu olho volte a abrir, mas que todo o processo leva em torno de dois meses.
De acordo com a oftalmologista do CBV-Hospital de Olhos, Juliana Lasneaux, o efeito da toxina butolínica é, justamente, paralisar o músculo em que é aplicada. Logo, o que pode ter acontecido é que o produto pode ter se difundido até os músculos responsáveis pelo movimento da pálpebra.
“Acredito que o que aconteceu nesse caso foi que o botox se difundiu até o músculo que levanta a pálpebra”, afirma.
Ainda segundo a especialista, além de uma possível aplicação com um profissional não habilitado, a intercorrência pode ter acontecido porque a paciente coçou o olho ou fez alguma movimentação não recomendada.
“A gente coloca a substância no local, mas ele tem um tempo de ação até se ligar aos receptores do músculo que a gente quer que ele aja. Se nesse intervalo a pessoa treinar, coçar o olho, fizer a sobrancelha ou algo do tipo, o botox pode ir para um lugar que a gente não quer”, elucida.
