Amplamente estudada não apenas no mundo fitness, a creatina já é um suplemento queridinho dos profissionais da saúde. A substância é naturalmente produzida pelo corpo no fígado, nos rins e no pâncreas e fornece benefícios valiosos para a saúde humana.
A suplementação se mostra importante pois, para que a creatina chegue ao nosso organismo, depende da boa ingestão de alimentos de fonte animal como carnes e leite. Além disso, entre 60% a 80% dela são armazenados pelo organismo, sendo o restante excretado pela urina.
Quando suplementamos a creatina, esses estoques são preenchidos, colaborando ativamente com a força e o desempenho na realização de exercícios físicos e também aumentando a energia para contração muscular durante as atividades. A partir disso, é esperado aumento da resistência, da recuperação e da capacidade de trabalho frente a exercícios intensos.
Porém, a necessidade de manter uma boa quantidade de massa muscular vai muito além da aparência física. Além de controlar o peso, ajuda a prevenir lesões, a fortalecer os ossos, a regular os níveis de glicose na corrente sanguínea e promove saúde cardíaca.
Um estudo publicado no periódico científico Medicine & Science in Sports & Exercise revelou os resultados do uso da substância quando comparado ao grupo placebo. Após 12 semanas, notou-se aumento da massa muscular associado à força. Outros estudos apontam benefícios à função cerebral, melhorando a cognição em situações de estresse.
Considerando todas essas vantagens, é de se esperar que indivíduos acima de 50 anos devam priorizar a ingestão de creatina. Isso porque a partir das alterações hormonais naturais da idade, o ganho de massa muscular pode sofrer dificuldades, comprometendo a saúde e expondo o indivíduo a outras doenças.
