A ex-BBB Flay revelou, no último domingo (16/4), detalhes da sua experiência com o chip da beleza. Segundo a cantora, o dispositivo provocou erupções cutâneas em seu rosto e o cabelo começou a cair em grandes quantidades. A promessa, no entanto, era melhorar o processo de emagrecimento e os aspectos da pele.
“Vinha essa promessa de emagrecimento, de ganho de massa, de melhora da pele, melhora da celulite. Minha pele foi minha maior tristeza. Meu rosto começou a encher completamente de espinha. Meu corpo está inchando muito. Foi com o chip que eu ganhei dez quilos”, afirmou Flay, em entrevista ao programa Fantástico, da Globo.
Embora chamado de “chip”, o dispositivo é um tubinho de silicone do tamanho de um palito de fósforo, que libera diariamente hormônios no sangue. Esse tipo de implante promete servir como um pacote sedutor de benefícios. Mas, na prática, não é bem assim que funciona.
O chip da beleza foi desenvolvido para atuar no tratamento da endometriose, aliviando os sintomas e promovendo a interrupção do ciclo menstrual. Por esse motivo, entidades médicas, a exemplo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), alertam o uso para fins estéticos.
Riscos e efeitos colaterais
A queda de cabelo e o surgimento de espinhas que afetaram Flay são duas das diversas reações do chip da beleza. Porém, utilizado de forma errada, o dispositivo também pode causar aumento na quantidade de pelos, engrossamento da voz e clitomegalia, conhecido como aumento do clitóris.
Efeitos colaterais mais graves podem incluir doenças cardiovasculares, danos ao fígado, embolia pulmonar grave e predisposição a diabetes. Vale citar ainda que a retirada do implante pode ser prejudicada pela dificuldade de localização e retirada do organismo.
Para a ex-BBB Flay, a falta de informação ajudou na decisão de implantar o chip. “Nada disso foi passado na época para mim. Por isso mesmo a importância de levar a informação para TV para que outras pessoas não caiam na mesma cilada”, ressaltou a cantora nas redes sociais.
