Tristeza natalina? Entenda quando é necessário procurar ajuda

Psicóloga explica quais sinais devem ser observados para avaliar se a sensação de melancolia natalina é ocasional ou merece intervenção

atualizado 19/12/2023 18:11

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Imagem colorida de pessoa sentada sozinha e triste no Natal - Metrópoles GettyImages

Dezembro é visto como um mês de festividades para muitas pessoas, mas é também neste período que muitas outras sofrem por vários fatores. Ansiedade, estresse, angústia e até melancolia podem surgir com maior intensidade nesta época do ano.

Então, quais são os sinais que podem indicar um quadro de transtorno mental? A psicóloga Blenda Oliveira, autora do livro Fazendo as pazes com a ansiedade, explica que o sofrimento nesta época do ano é mais comum do que se imagina.

“A melancolia natalina, por exemplo, chamamos de christmas blue, que seria uma espécie de tristeza profunda no fim de ano. As razões para essa sensibilização são muitas antes mesmo do próprio significado do Natal, que acaba envolvendo conexões sociais e balanço sobre a passagem do tempo”, afirma Blenda.

Os sinais de alerta para a possibilidade de uma transtorno mental que exija intervenção especializada vem da constância da dor, segundo a psicóloga. “A pessoa precisa observar primeiro se ela já estava sentindo isso antes das festividades e se o sentimento vai perdurar depois. Esse é um sinal de que isso não se trata de emoções sazonais, desse período do ano”, esclarece.

Outro fator de atenção importante é se as emoções estão paralisando a pessoa. “Quando a pessoa perde sua funcionalidade, ela provavelmente já está com a saúde mental fragilizada”, afirma a psicóloga.

Ela cita como indícios de saúde mental comprometida situações em que a pessoa sente forte desânimo, chora o dia todo e/ou está sempre irritada. Por isso, se observar ou observar um familiar é tão importante”. Mudanças de apetite e nos hábitos de sono também precisam ser observadas.

Acolher os sentimentos

A especialista acrescenta ainda que acolher quem está passando por isso ou se acolher diante do sofrimento é necessário. “Não se culpe por não estar vivendo aquela ideia de um Natal feliz e pleno em família. A vida não é uma propaganda de televisão perfeita e entender isso pode ser uma forma de respeitar o outro ou se respeitar diante da angústia ou melancolia”.

Blenda faz um último reforço na mensagem sobre esse sofrimento de final de ano. “Não deixe de olhar para esses sentimentos, mesmo que você o julgue negativo. Vale lembrar também que nesta época pode acontecer uma certa introspecção que não é ruim e nem precisa ser vista como dor”, finaliza.

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