Testosterona: veja problemas associados à baixa produção do hormônio

Baixa produção do hormônio no organismo masculino está associada a problemas de saúde diversos. Saiba quais

atualizado 27/02/2023 17:57

Compartilhar notícia
Homem sentado em cama branca com mão escondendo o rosto representando sinal de decepção Sornranison Prakittrakoon

Os baixos níveis de testosterona no organismo são negligenciados por parte dos homens. Problemas na produção da substância atingem um a cada cinco indivíduos do sexo masculino com mais de 45 anos e os principais sintomas são fadiga extrema, baixo desejo sexual, suores noturnos e ganho de peso.

Segundo estudo da Sociedade Britânica de Medicina Sexual, homens com baixa testosterona têm cinco vezes mais chance de morrer cedo e também maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, demência e depressão.

Ao chegar nos 30 anos de idade, os níveis de testosterona em homens começam a diminuir a uma taxa de cerca de 1% ao ano. Semelhante às quedas hormonais que ocorrem nas mulheres ao atingir a menopausa, geralmente, aos 50 anos.

“A deficiência de testosterona no homem é também conhecida como hipogonadismo masculino. A causa mais comum é a andropausa, o envelhecimento do corpo. Mas existem outros fatores secundários que também provocam uma menor produção do hormônio”, diz o endocrinologista Ricardo Barroso, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

Saiba problemas de saúde associados à baixa quantidade de testosterona no corpo masculino:

Diabetes tipo 2

A deficiência de testosterona no organismo pode ser fator de risco para diabetes tipo 2. Um estudo australiano, publicado na The Lancet em 2022, acompanhou 1.007 homens pré-diabéticos por dois anos.

Um grupo recebeu injeções de testosterona e o outro grupo recebeu doses de placebo. Os resultados mostraram que aqueles que receberam as injeções de testosterona tiveram uma chance 40% menor de desenvolver diabetes tipo 2.

Obesidade

Os baixos níveis de testosterona também já foram associados à obesidade. Além dos fatores de estilo de vida, que incluem má alimentação e sedentarismo, a obesidade visceral pode ser causada pela baixa produção de testosterona.

“Há uma relação entre hipogonadismo e obesidade, principalmente obesidade visceral. Com o baixo nível de testosterona, vem o ganho de peso, levando ao aumento de risco de diabetes, de hipertensão, de infarto, de AVC”, aponta Barroso.

Depressão

A testosterona aumenta a liberação de dopamina, que é um neurotransmissor ligado ao sentimento de prazer. Portanto, acredita-se que há ligação na deficiência do hormônio com sentimentos de depressão.

Morte precoce

A Sociedade Britânica de Medicina Sexual afirma que homens com mais de 40 anos, cujos níveis de testosterona são baixos, têm até cinco vezes mais chances de morrer precocemente.

Os especialistas explicam que o risco de morte precoce ocorre porque assim que os níveis de testosterona baixam, a saúde em geral é fragilizada. Ou seja, a pessoa fica mais vulnerável a outros problemas.

“A reposição de testosterona, que pode ser feita via oral, transdêrmica ou injetável, melhora a qualidade de vida nos indivíduos”, sugere o endocrinologista.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar
Sair da versão mobile