A confusão mental é um dos sintomas causados pelo coronavírus e, por isso, ganhou destaque nas pesquisas científicas publicadas nos últimos anos. No entanto, o surgimento do “nevoeiro cerebral” é relativamente comum: ele também pode estar associado a tratamentos contra câncer, problemas de saúde mental, estresse, falta de sono e deficiências nutricionais.
Mesmo não sendo reconhecido como doença, o problema pode afetar o dia a dia das pessoas de algumas formas. Entre as consequências da confusão mental estão a falta de clareza, problemas de memória e dificuldade de concentração.
De acordo com a endocrinologista pediátrica Anisha Patel e o médico do Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido Amir Khan, a confusão mental pode ser melhorada a partir da adoção de cinco atitudes. As dicas foram dadas em um programa de TV do canal britânico ITVX. Confira:
Mantenha seu corpo saudável
Comportamentos que melhoram o fluxo sanguíneo para o cérebro são fundamentais. Não fumar, reduzir a ingestão de bebidas alcóolicas, manter um peso saudável e praticar exercícios físicos, por exemplo, são atividades que podem ajudar.
Desenvolva novas habilidades
Aprender coisas novas, principalmente quando estamos sobrecarregados, ajuda a manter o cérebro ativo, melhorando a capacidade de concentração e aumentando a memória. Aprender um novo idioma, um novo instrumento, costurar ou até mesmo começar a praticar um esporte são algumas das atividades sugeridas pelos especialistas.
Durma bastante
Ter um sono de qualidade todas as noites pode garantir, além do descanso, a melhora da saúde do cérebro, a consolidação da memória e ajudar a aprender coisas novas com eficiência.
Seja organizado
Tenha controle sobre o seu dia. Listar as prioridades a serem desenvolvidas é uma forma de manter o foco e impedir que esqueçamos nossos objetivos diários. No entanto, é recomendado fazer uma lista breve das atividades e não depender apenas da memória.
Se exponha à natureza
Evidências científicas mostram que passar tempo ao ar livre melhora o humor, e pesquisas já demonstraram que pessoas que moram próximo a áreas verdes têm menos problemas psicológicos. A depressão e a ansiedade, por exemplo, afetam a capacidade de concentração e pensamento.
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