Submarino desaparecido: é possível sentir claustrofobia alheia?

Muitas pessoas manifestam sintomas de fobia só de saber de notícias sobre o submarino desaparecido. Saiba o que fazer

atualizado 22/06/2023 13:43

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Imagem colorida mostra Submarino usado na visita ao naufrágio do Titanic claustrofobia - Metrópoles OceanGate/Divulgação

Nesta quinta-feira (22/6), é esperado que o estoque de oxigênio do submarino desaparecido no oceano Atlântico acabe. A notícia levou muitas pessoas às redes sociais para manifestar o pânico de viver uma situação semelhante a dos passageiros. No entanto, é possível sentir claustrofobia alheia?

De acordo com especialistas, as pessoas claustrofóbicas sentem gatilhos de ansiedade e pânico só de pensar em uma situação de confinamento. Isso pode justificar os comentários de quem expressa aversão apenas de imaginar a situação enfrentada pelos tripulantes da embarcação perdida.

O sentimento de claustrofobia consiste no medo extremado de viver situações de confinamento. “Em casos graves, que são os que costumam chegar ao consultório, a gente vê a pessoa tão afetada pelo medo que, raramente, ela se expõe a situações estressantes. O que acontece, na maioria das vezes, é justamente a imaginação ser o gatilho para as crises”, afirma Lígia Maia, psicóloga em Brasília.

“Muitos sentimentos causam situação de desconforto só de imaginá-los. Quando temos vergonha alheia, por exemplo, é a manifestação de um medo de que uma situação semelhante ocorra conosco.  O mesmo acontece com essas crises de claustrofobia, de se imaginar em uma situação de medo, de confinamento constante”, completa Maia.

Ou seja, pensar na situação de saúde dos passageiros do submarino e nos problemas que eles estão enfrentando pode ser um gatilho de crises de ansiedade e pânico.

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Submarino usado na visita ao Titanic tinha capacidade para cinco pessoas em espaço apertado, o que poderia gerar sensação de claustrofobia
Shahzada Dawood é um dos ocupantes do submarino
O bilionário Hamish Harding está no submarino desaparecido
Paul Henri Nargeolet é um renomado explorador francês
Destroços e pedaços da popa do navio Titanic, naufragado em 1912
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O submarino levava cinco pessoas aos destroços do Titanic

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Submarino usado na visita ao Titanic tinha capacidade para cinco pessoas em espaço apertado, o que poderia gerar sensação de claustrofobia

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Shahzada Dawood é um dos ocupantes do submarino

Engro/Divulgação
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O bilionário Hamish Harding está no submarino desaparecido

Reprodução / Redes sociais
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Paul Henri Nargeolet é um renomado explorador francês

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Destroços e pedaços da popa do navio Titanic, naufragado em 1912

Reprodução/Atlantic Productions/Magellan
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A proa do Titanic permanece reconhecível após mais de 100 anos de naufrágio

Reprodução/Atlantic Productions/Magellan
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O Titanic naufragado

Divulgação/OceanGate Expeditions

Causa da claustrofobia

A claustrofobia é uma das fobias mais comuns. Ela atinge cerca de 4% da população mundial, índice parecido com o da agorafobia, em que o medo de multidões é a característica.

Estas fobias são tratadas em pessoas que têm manifestações extremas, que atrapalham o cotidiano. Um exemplo de situação assim seria o medo de usar o metrô ou de fazer uma ressonância magnética.

Crises

Caso uma pessoa tenha uma crise de claustrofobia, a orientação é fazer os exercícios recomendados em crises de ansiedade. O ideal é respirar lentamente, inspirando pelo nariz e expirando pela boca para ventilar o corpo. Também não se deve conter a emoção, exprimindo-a como possível.

Caso as crises sejam recorrentes, é indicado procurar um psicólogo ou um psiquiatra para tratamento.

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