Você está em paz com o espelho? Para entender os fatores que afetam a autoestima e o amor próprio, pesquisadores da Universidade Anglia Ruskin, do Reino Unido, entrevistaram 56 mil pessoas de 65 países e construíram um ranking das populações mais confiantes em relação à imagem corporal.
A pesquisa foi publicada na revista Body Image, em 13 de agosto. Segundo o líder do estudo, o psicólogo Viren Swami, a pressão para se adequar aos padrões de beleza da cultura ocidental é mais intensa entre os que vivem em grandes cidades, estes são os mais insatisfeitos em relação ao próprio corpo.
“É notável que indivíduos provenientes de nações com culturas distintas da dos Estados Unidos tendem a apresentar uma valorização muito mais positiva da imagem corporal”, destaca Swami, em artigo para o site da Universidade Anglia Ruskin.
Ranking da autoestima
Malta, Taiwan, Bangladesh e Cazaquistão lideraram a lista como os países cuja população tem maior confiança em sua forma corporal. O Brasil, por sua vez, não está muito bem com o que enxerga no espelho: o país é o décimo na lista das populações com menor confiança na própria imagem.
A equipe de Swami entrevistou 33.539 mulheres, 23.083 homens e 346 de outra identidade de gênero, com idades entre 18 e 99 anos. Os participantes responderam a perguntas como: “eu respeito o meu corpo?” e “aprecio as características diferentes e únicas do meu corpo?”
A pesquisa constatou que, em todos os países, a satisfação corporal está associada ao bem estar psicológico, e também está relacionada com a satisfação das pessoas com a vida. O estudo também observou que a satisfação com a imagem corporal é maior entre os solteiros, quando comparada a dos participantes em relacionamentos longos.
Confira os países com maior confiança corporal:
- Malta;
- Taiwan;
- Bangladesh;
- Cazaquistão;
- Coreia do Sul;
- Filipinas;
- Egito;
- Iraque;
- Polônia;
- África do Sul.
Confira os países com menor confiança corporal:
- Austrália;
- Índia;
- Reino Unido;
- Irlanda;
- Ucrânia;
- Alemanha;
- Estados Unidos;
- China;
- França;
- Brasil.
“Estamos confiantes de que o estudo ajudará futuros profissionais a compreender melhor o significado e a manifestação da apreciação corporal em todas as nações, e será de valor para profissionais e formuladores de políticas que buscam promover resultados de imagem corporal mais positivos em diversas regiões nacionais, culturais e linguísticas”, aponta o documento.
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