Outubro Rosa: desafios emocionais associados ao câncer

O Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre o câncer de mama, levanta debate sobre os desafios na luta contra à doença

atualizado 06/10/2023 20:20

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Foto colorida de mulher de blusa rosa apalpando os seios em campanha contra o câncer de mama - Metrópoles SimpleImages/Getty Images

O Outubro Rosa é a campanha que marca o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama. O objetivo é alertar a sociedade sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Muitas mulheres, porém, ainda encontram dificuldades para ter acesso à informação e acobnselhamento qualificado sobre o assunto e aos serviços de saúde.

“As principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres em relação ao câncer de mama incluem diagnóstico tardio, falta de acesso a cuidados médicos adequados, desafios emocionais e psicológicos associados à doença, e questões relacionadas à qualidade de vida durante e após o tratamento”, aponta a médica ginecologista Luana Ariadne Gomes, do Hospital Edmundo Vasconcelos, de São Paulo,

A especialista explica que a realização de exames periódicos é essencial para a identificação precoce do câncer de mama. Mas que o autoexame não substitui os exames clínicos e as mamografias. “A frequência ideal depende da idade e do histórico de saúde. Mas geralmente é recomendado um autoexame mensal a partir dos 20 anos e mamografias de rastreamento a partir dos 40 anos”, orienta Luana.

Outubro rosa e o fortalecimento emocional

A profissional acrescenta que o apoio emocional e psicológico às mulheres com a doença é fundamental no Outubro Rosa e ao longo de todo o ano. “A conscientização contínua sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce deve ser promovida durante todo o ano para melhorar a saúde das mulheres e reduzir a incidência e mortalidade por câncer de mama”, pontua.

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Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

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Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos

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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira

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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas

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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada

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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios

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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito

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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

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Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas

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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença

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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes

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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade

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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico

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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente

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Leia a matéria completa no site Alto Astral, parceiro do Metrópoles.

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