Saiba qual variedade de ora-pro-nóbis não deve ser consumida crua

A ora-pro-nóbis é uma planta com alto valor nutricional que pode ser usada em diferentes receitas. Veja como aproveitar o melhor da planta

atualizado 07/02/2024 10:57

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Imagem mostra algumas folhas de da planta ora-pro-nóbis em fundo de madeira - Metrópoles Getty Images

Conhecida como “carne vegetal” ou “bife dos pobres”, a ora-pro-nóbis (OPN) se popularizou por ser uma planta alimentícia não convencional (Panc) com alto valor nutricional.

A OPN pode ser consumida de diversas formas: em sopas, refogada, em sucos e chás, ou como base de tortas na forma de farinha. Mas é importante ficar atento à forma de preparo.

Existem três tipos de ora-pro-nóbis: as de flores brancas, rosas e douradas. Todas são comestíveis, no entanto, a versão rosa (Pereskia grandifolia) não deve ser consumida crua por conter oxalato.

Embora a substância não seja tóxica, ela dificulta a atividade dos rins quando consumida em grandes quantidades e pode favorecer a formação de pedras nos rins em pessoas com maior tendência a ter cálculos renais. O oxalato também pode atrapalhar a absorção de minerais no intestino.

Por isso, deve-se lavar as folhas da ora-pro-nóbis de flor rosa em água corrente e cozinhar por cerca de dois minutos ou refogá-las para amolecê-las e reduzir o teor de oxalato antes do consumo.

“A folha não deve ser consumida crua, deve ser cozida ou refogada”, afirma a nutricionista Beatriz Fausto, que atende em Brasília.

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As folhas de ora-pro-nóbis são ricas em proteínas e fibras, podendo ser consumidas frescas ou secas

Reprodução/Neapro-Rio
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Planta cresce de forma semelhante a uma samambaia, em estilo trepadeira

Reprodução/IF Campus Uruçuca (BA)
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Planta adulta tem crescimento de agrupamento de espinhos

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Ora-pro-nóbis repleta de frutos

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Sementes da planta são duras e escuras

Reprodução/IF Campus Uruçuca (BA)
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Flores são abundantes e possuem cheiro adocicado

Reprodução/Neapro-Rio

No cozimento, substâncias indesejadas são destruídas com o calor. Como muitas dessas toxinas se dissolvem no caldo, recomenda-se que a água seja descartada. O calor também torna as folhas mais macias e agradáveis para o consumo.

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