Saúde distribui novo tratamento contra o HIV em comprimido único

Ministério da Saúde começou a distribuir o novo medicamento antirretroviral que condensa toda a terapia contra HIV em um único comprimido

atualizado 09/01/2024 18:09

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Imagem mostra fita laranja, símbolo da aids e hiv, na mão de uma pessoa - Metrópoles Burak Karademir/Getty Images

O Ministério da Saúde (MS) concluiu nesta terça-feira (9/1) a distribuição do primeiro lote de comprimidos únicos que condensam os antirretrovirais para tratar o HIV. O remédio combina dois medicamentos – o dolutegravir 50mg e a lamivudina 300mg – em uma única pílula.

Os especialistas da pasta esperam que o novo remédio aumente o conforto dos pacientes e que também consiga uma maior adesão ao tratamento, ajudando as pessoas a não se esquecerem de suas medicações.

HIV: o vírus é menos mortal do que o preconceito

No total, foram disponibilizados 5,6 milhões de unidades do novo medicamento, em um primeiro lote. O montante deve atender a cerca de 180 mil pessoas. Este número, porém, não é o bastante para permitir que todos os pacientes migrem para a nova terapia.

Atualmente, o Brasil tem 1 milhão de pessoas vivendo com o HIV e 810 mil pessoas fazem o tratamento que exige a ingestão de cerca de 60 comprimidos por mês, um de cada droga. O tratamento do HIV é feito com a combinação de medicamentos para retardar a progressão da doença.

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A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids
O uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas
O tratamento é uma combinação de medicamentos que podem variar de acordo com a carga viral, estado geral de saúde da pessoa e atividade profissional, devido aos efeitos colaterais
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HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida

Getty Images
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A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids

Anna Shvets/Pexels
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O uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas

iStock
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O tratamento é uma combinação de medicamentos que podem variar de acordo com a carga viral, estado geral de saúde da pessoa e atividade profissional, devido aos efeitos colaterais

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A empresa de biotecnologia Moderna, junto com a organização de investigação científica Iavi, anunciou no início de 2022 a aplicação das primeiras doses de uma vacina experimental contra o HIV em humanos

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças aprovou o primeiro medicamento injetável para prevenir o HIV em grupos de risco, inclusive para pessoas que mantém relações sexuais com indivíduos com o vírus

spukkato/iStock
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O Apretude funciona com duas injeções iniciais, administradas com um mês de intervalo. Depois, o tratamento continua com aplicações a cada dois meses

iStock
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O PrEP HIV é um tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) feito especificamente para prevenir a infecção pelo vírus da Aids com o uso de medicamentos antirretrovirais

Joshua Coleman/Unsplash
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Esses medicamentos atuam diretamente no vírus, impedindo a sua replicação e entrada nas células, por isso é um método eficaz para a prevenção da infecção pelo HIV

iStock

Portanto, o MS anunciou que terão preferência para receber o tratamento novo os pacientes com:

  • Idade igual ou superior a 50 anos;
  • Regularidade em seu tratamento;
  • Carga viral menor que 50 cópias no último exame;
  • Terapia dupla iniciada até 30/11/2023.

O Ministério espera ampliar estes critérios em seis meses, ou seja, até julho. Antes de decidir pelo novo tratamento para todos, a pasta quer avaliar se a capacidade de produção do remédio atenderia a todos.

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