As alterações hormonais comuns no período da menopausa são responsáveis por por uma série de sintomas, como as incômodas ondas de calor, os suores noturnos e a redução da libido. Nesta fase da vida, as mulheres também podem perceber mudanças nos cabelos, com os fios apresentando uma textura diferente do habitual.
Esse problema é o resultado da interrupção da produção de estrogênio, o principal hormônio feminino. E pode ocorrer de forma abrupta ou lentamente, fazendo com que a mulher comece a sentir os primeiros sinais cerca de três anos da menopausa propriamente dita. Neste período, a função ovariana começa a oscilar, secretando mais ou menos estrogênio.
“Diversos tecidos, órgãos e funções do corpo sentem a influência da queda de estrogênio. A pele, os cabelos e as unhas também começam a sofrer essa falta de hormônio”, explica a endocrinologista Karen de Marca, diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
De acordo com a médica, as mulheres sentem essas alterações no período chamado de perimenopausa, que antecede ao climatério.
“Além dos sintomas mais conhecidos – como calores, ressecamento vaginal, dores articulares, alterações de humor -, a mulher também vai perceber o fio de cabelo mais fino”, afirma a médica.
Embora seja menos comum, em algumas mulheres, também há um aumento da queda de cabelo. De acordo com a endocrinologista, o afinamento do pelo na raiz também pode resultar na queda e a uma maior lentidão no ciclo de crescimento.
“Na menopausa, pode ocorrer de o cabelo ficar um pouco mais fino e quebradiço, demorando mais tempo para crescer”, conta Karen.
Mudanças na pele durante a menopausa
As variações hormonais podem provocar também alterações na pele e nas mucosas. A pele mais fina por conta da redução da produção do colágeno, perdendo viço e brilho.
“As mulheres notam o aumento das rugas e a pele mais sensível, sendo mais suscetível a traumas”, completa a médica.
O que fazer?
Os sintomas gerais da menopausa podem ser melhorados com a reposição hormonal.
A alimentação beseada ma ingestão de legumes, verduras e proteínas boas, além da suplementação alimentar também contribuem para a redução dos sintomas, segundo a endocrinologista.
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