Médicos desenvolvem exame de sangue para detectar câncer de intestino

O teste usa inteligência artificial para buscar sinais de proteínas liberadas pelas células cancerígenas do intestino

atualizado 27/02/2023 21:53

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Fotografia colorida de tubos de coleta de Exame de sangue National Cancer Institute/Divulgação

Pesquisadores da Universidade de Swansea, no País de Gales, desenvolveram um exame de sangue feito com inteligência artificial (AI) para detectar câncer de intestino. O teste CanSense-CRC usa luz laser e um algoritmo artificial para analisar uma pequena amostra em busca de sinais de proteínas liberadas por células cancerígenas do intestino.

De acordo com os cientistas, é um modelo barato, rápido e não invasivo, e que tem precisão de até 96% na detecção do câncer de intestino, contribuindo para acelerar uma investigação mais rigorosa da doença, que é feita tradicionalmente com exames de colonoscopia.

O novo teste custa em torno de cem libras (aproximadamente R$ 628), cerca de um quarto do preço de uma colonoscopia no Reino Unido. Os médicos envolvidos na pesquisa acreditam que o valor possa ser reduzido à medida que mais exames forem feitos.

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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019

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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado

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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras

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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)

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Outros fatores são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas

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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal

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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)

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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas

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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor

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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino

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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana

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Os pesquisadores esperam que o resultado positivo seja usado para dar prioridade aos pacientes na lista de espera por uma colonoscopia, exame considerado padrão-ouro para o diagnóstico da doença.

“Queremos ajudar a priorizar os pacientes que precisam fazer a colonoscopia o mais rápido possível com base no resultado desse exame de sangue”, afirma o cirurgião colorretal Dean Harris, envolvido nos testes do exame, em entrevista ao jornal Daily Mail.

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