Leucemia: hematologista ensina como identificar sinais de câncer letal

Hematologista chama atenção para particularidades da doença, que é causada pela substituição de células saudáveis do sangue por cancerígenas

atualizado 05/05/2023 17:12

Compartilhar notícia
Ilustração celulas humanas leucemia- Metrópoles Getty Images

A leucemia é um tipo de câncer que afeta os tecidos que produzem as células do sangue, atrapalhando a produção de glóbulos vermelhos (que transportam oxigênio), plaquetas e glóbulos brancos (células de defesa). Com o desenvolvimento da condição, as células doentes vão se multiplicando e substituindo as unidades saudáveis do sangue.

O hematologista Eduardo Flávio Ribeiro, do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, afirma que a doença pode ser de dois tipos: aguda e crônica. A forma crônica costuma ter controle com terapias de longo prazo. A forma aguda, no entanto, quando não tratada ela pode ser letal e exige em geral tratamentos mais agressivos..

“A doença é dividida em dois tipos e vários subtipos. Sem tratamento, a leucemia aguda pode ser letal em questão de semanas e até dias — por isso, é importante disseminar a informação sobre os sinais da condição. O diagnóstico começa com o reconhecimento dos sintomas. Em seguida, é feito um hemograma completo para confirmar o quadro”, afirma o médico.

Ele destaca alguns sinais de alerta que podem estar relacionados à leucemia, como:

  • Cansaço;
  • Manchas roxas ou vermelhas pelo corpo;
  • Fraqueza;
  • Palidez;
  • Anemia, causada pela falta de células saudáveis na corrente sanguínea;
  • Enfraquecimento do sistema imunológico;
  • Pequenas hemorragias;
  • Sangramento pelo nariz;
  • Infecções nas vias aéreas;
  • Inchaço na gengiva;
  • Raramente, aparição de sangue nas fezes e urina.

Diagnóstico e tratamento

Apesar de o hemograma ser tradicional nos exames de check-up anuais, na maioria dos casos, eles não apontam a leucemia. Ribeiro diz que a confusão acontece por conta das células clone.

“O clone inicial que dá origem a doença pode passar imperceptível em exames de check-up e hemogramas convencionais. Durante meses até que a doença se manifeste por inteiro de forma completa”, afirma o hematologista.

Assim que o tipo e o subtipo de doença são identificados, e as necessidades do paciente são reconhecidas, o tratamento deve ser escolhido de forma individualizada. Em casos mais agressivos, é comum que o paciente precise fazer quimioterapia, radioterapia e transplante de células-tronco.

“O transplante só pode ser feito se as células-tronco forem obtidas de uma pessoa que tenha um tipo de tecido compatível. É uma situação delicada. Mas, se o paciente tiver acesso aos recursos necessários, a taxa de sobrevida pode ser alta. A leucemia linfoblástica aguda (LLA), por exemplo, tem percentual de cura acima de 90% com o procedimento”, afirma Ribeiro.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar