Na última semana, o sertanejo Fernando Zor, da dupla com Sorocaba, relatou que mistura rotineiramente bebidas alcoólicas com o medicamento indutor de sono Zolpidem. Além disso, o cantor de 38 anos confessou que chega a tomar 15 cápsulas por dia para conseguir “apagar” após a exaustiva rotina de trabalhos.
O vício de Fernando Zor serve para chamar atenção sobre os perigos da mistura desse tipo de remédio com álcool. Além disso, acende o alerta para os riscos à saúde que surgem com o uso prolongado ou sem prescrição médica.
A psicanalista Andréa Ladislau alerta que o remédio pode provocar efeitos como dependência, alucinações e sonambulismo e, por isso, deve ter o uso administrado e acompanhado por um médico.
Uso indiscriminado
A especialista acrescenta que, além do Zolpidem, há uma lista vasta de hipnóticos, ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos, estabilizadores de humor, entre outros, que estão com sua utilização banalizada. Os medicamentos servem para o tratamento de diversos quadros e sintomas psicoemocionais, mas muita gente os usa para “ficar chapado”.
Para a profissional, o caso do sertanejo Fernando Zor, sinaliza, mais uma vez, a necessidade de buscar auxílio de um profissional de saúde mental. “É necessário que o paciente identifique os gatilhos que estão afetando sono, apetite, humor e dificultando sua interação social, seu foco e atenção”, afirma.
Leia a entrevista completa com a psicanalista no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.
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