Covid: vacina bivalente oferece alta proteção contra subvariante XBB

Estudo do CDC feito com base no mundo real mostra eficácia de imunizantes atualizados contra casos sintomáticos e mortes

atualizado 26/01/2023 17:29

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Imagem colorida: seringa sobre frasco de vacina - Metrópoles Getty Images

Um estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, divulgado na quarta-feira (25/1), mostra que a vacinação contra a Covid-19 com doses de reforço atualizadas da Pfizer ou da Moderna ajudou a prevenir quase metade dos casos sintomáticos da doença após a infecção pela subvariante XBB da Ômicron, a maior em circulação no país.

Este é o um dos primeiros estudos que comprovam a eficácia das vacinas bivalentes no mundo real. Ele mostra que os imunizantes projetados para oferecer maior proteção contra as subvariantes BA.4 e BA.5 funcionaram de maneira semelhante contra as infecções pela XBB e XBB.1.5.

O estudo foi feito a partir da revisão de casos de Covid-19 registrados no país entre 1º de dezembro de 2022 a 13 de janeiro de 2023.

Ele mostra que a vacina foi 52% eficaz na prevenção de infecções contra BA.5 e 48% contra XBB e XBB.1.5 entre os adultos com idades entre 18 e 49 anos. Entre os idosos, a eficácia caiu para 37% e 43%, contra as respectivas subvariantes.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

“Hoje temos evidências adicionais para mostrar que essas vacinas atualizadas estão protegendo as pessoas contra as variantes mais recentes do Covid-19”, disse Brendan Jackson, chefe da resposta à pandemia, em coletiva de imprensa.

Segundo ele, os dados mostram também que a vacina bivalente reduziu o risco de morte por Covid-19 em mais de duas vezes em comparação com as pessoas vacinadas que não receberam o reforço atualizado e diminuiu o risco de morte em aproximadamente 13 vezes entre as não vacinadas.

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