Prático, sustentável e econômico. O coletor menstrual acumula vantagens para as adeptas do produto como uma alternativa ao absorvente descartável.
Feito de silicone, o coletor menstrual tem o formato de uma taça para armazenar o sangue menstrual por até 12 horas. Nesse intervalo, as pessoas que menstruam não precisam se preocupar em trocar o copinho, pois ele tem capacidade de armazenar cerca de 30 ml. Para comparação, uma pessoa perde cerca de 30 ml a 80 ml de sangue ao final de todos os dias do ciclo menstrual.
Por ser feito de silicone, o risco de proliferação de bactérias é muito menor quando ele é higienizado corretamente e não irrita a pele.
Como usar?
O copinho deve ser dobrado no formato mais confortável e inserido no canal vaginal. Lá dentro, ele abre e se adapta ao espaço. Diferente do absorvente interno, o coletor menstrual não absorve o fluxo: o sangue fica armazenado no copinho até que seja retirado.
Tenha atenção com a higiene
O coletor menstrual deve ser higienizado com água e sabão neutro sempre que for usado e antes de ser recolocado. O copinho precisa ser bem enxaguado para retirar qualquer resíduo de sabão que possa causar irritação ou alergia na vagina.
Ao final do ciclo, e antes de ser guardado, o produto deve ser lavado e fervido em uma panela com água por aproximadamente oito minutos. O produto é reutilizável e pode durar até 10 anos.
Sustentável
“No mundo todo, estima-se que são 2,5 bilhões de pessoas que menstruam. Só com esses números, a gente consegue imaginar a quantidade de lixo gerado a cada ciclo menstrual. Devemos começar a questionar coisas bem básicas, como a higiene pessoal. Não adianta usar canudo de papel e continuar gerando essa quantidade tão grande de lixo durante a menstruação”, considera a obstetra Mariana Betioli, fundadora da marca Inciclo.
Procure marcas aprovadas pela Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, fabricação e distribuição do coletor menstrual POP, da empresa Fleurity, nessa quarta-feira (3/1).
O produto não seguia os ritos de regularização obrigatória da agência, não tinha registro no Ministério da Saúde e era comercializado irregularmente, de acordo com a Anvisa. As autorizações são importantes para garantir que o coletor menstrual é seguro para uso.
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