Médicos da Universidade de Stanford publicaram uma pesquisa incentivando o início do check-up da saúde renal a partir dos 35 anos de idade. Atualmente, o funcionamento do órgão não está incluído em exames periódicos.
O teste recomendado pelos pesquisadores é o de albuminúria. Também chamado de exame de albumina, ele é feito para avaliar os níveis de circulação dessa proteína no sangue ou na urina. Para doenças renais, o teste inicial costuma ser feito na urina.
O exame serve não só para avaliar o funcionamento dos rins, mas também a qualidade da nutrição e o desempenho do fígado. Pessoas que têm um nível diminuído de albumina podem estar sendo vítimas de insuficiência renal crônica sem haver percebido a doença. A recomendação é para quem está em déficit realizar um acompanhamento geral de saúde para avaliar a origem do problema e tratá-lo antes de eventuais complicações.
“Quanto mais precocemente identificarmos a doença renal crônica, melhor. Conseguimos tratá-la e agir na dieta do paciente. Também conseguimos planejar um calendário de vacinação, reforçando a defesa contra doenças agudas que podem levar a uma progressão da doença”, ressalta a nefrologista Caroline Reigada, que trabalha no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.
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Os rins têm como função principal filtrar o sangue e eliminar substâncias tóxicas que podem afetar o bom funcionamento do organismo. Quando perde a habilidade de funcionar, o corpo passa a apresentar quadro de insuficiência renal
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Em outras palavras, a insuficiência renal é causada pela incapacidade do rim de exercer sua principal função e, consequentemente, não conseguir impedir que grandes quantidades de resíduos e impurezas fiquem no sangue. Quando isso acontece, o organismo para de funcionar corretamente podendo evoluir a situação do paciente para óbito
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Levando em consideração a velocidade com que a perda da função renal acontece e que os sintomas surgem, o problema pode ser dividido em duas categorias: insuficiência renal aguda ou crônica
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A insuficiência renal aguda é diagnosticada quando a redução da função dos rins acontece de maneira reversível. Já na insuficiência renal crônica, a perda da função é gradual, não tem cura e os sintomas são progressivos
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Entre as principais causas do problema, pode se destacar a falta de hidratação, lesões causadas no órgão devido a pedras na região e uso de medicamentos fortes ou em excesso. Além disso, também pode ser causada por conta de diabetes, hipertensão, sepse, presença de cistos nos rins e Síndrome hemolítico-urêmica
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De uma maneira geral, os principais sintomas são: pouca urina, urina com espuma, cheiro forte ou com cor escura. Além disso, a pessoa doente pode apresentar dor na parte inferior das costas, inchaços irregulares nos pés e nas pernas, falta de apetite, tremor nas mãos, formigamentos nos pés, vômitos, náusea, febre alta, cãibras e cansaço frequentes
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O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue e de urina. Além disso, exames de ressonância magnética, ultrassom e de tomografia também podem ser indicados por um médico
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Dependendo da gravidade do quadro, o tratamento pode ser realizado em casa, com uso de anti-hipertensivos e diuréticos, ou no hospital. Em casos mais graves, o transplante de rim ou a hemodiálise são indicados. De qualquer forma, em ambas as situações deve-se ter acompanhamento de especialista
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Para prevenir o problema é necessário alimenta-se saudavelmente, não fazer uso de medicamentos sem prescrição médica, evitar o consumo de tabaco e bebida alcoólica. Além disso, é imprescindível ingerir bastante água e manter-se sempre bem hidratado
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O que é a doença renal crônica?
A doença renal crônica surge a partir de múltiplas causas, desde dificuldades de controlar doenças como pressão alta e diabetes até o hábito de fumar. Ela provoca alterações na função renal e, embora evolua de forma assintomática na maior parte do tempo, pode aparecer associada a outras doenças a quadros mais graves que exigirão diálises ou transplantes como tratamento.
“A doença renal crônica geralmente é clinicamente silenciosa até que os pacientes atinjam o estágio avançado. Ao rastrear esse problema de saúde desde cedo, podemos diagnosticá-la e tratá-la em um estágio inicial, reduzindo o risco de progredir para um quadro potencialmente fatal”, explica Caroline.
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