A cantora do pop Tina Turner morreu, nesta quarta-feira (24/5), aos 83 anos. Embora a causa da morte não tenha sido esclarecida, a cantora tinha um histórico complicado de saúde.
“Tina Turner, a ‘Rainha do Rock’n Roll’ morreu pacificamente hoje, aos 83 anos, após uma longa doença em sua casa em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo”, afirmou a nota divulgada por seus representantes.
Em 2016, a diva dos anos 1980 teve um câncer de intestino diagnosticado. No ano seguinte, teve problemas renais que a levaram a fazer sessões diárias de diálise e, por fim, foi necessário um transplante por conta da falência do órgão. Na ocasião, o doador foi seu marido Erwin Bach.
Em sua biografia “My love story”, lançada em 2020, Tina afirmou que sentiu sua saúde começar a se debilitar ainda em 2013, quando ela sofreu um derrame.
“Posso olhar para trás e entender por que meu carma era do jeito que era. O bem saiu do mal. A alegria surgiu da dor. E nunca estive tão completamente feliz como estou hoje”, escreveu em sua autobiografia.
Além disso, a cantora afirmou no livro sofrer de estresse pós-traumático devido às violências que sofreu de seu ex-marido, Ike. Ele morreu em 2007, mas Tina revelou que tinha pesadelos frequentes com ele.
“A nossa vida juntos foi marcada por abuso e medo”, diz um trecho do livro. Ela contou ainda que era marcada por hematomas, que incluíam “um olho roxo, o lábio machucado e a costela trincada”.
Trajetória de Tina Turner
Nascida Anna Mae Bullock em 1939, nos Estados Unidos, ela iniciou a carreira nos anos 1950 como parte da dupla Ike & Tina Turner. Com uma voz poderosa e uma presença de palco cativante, Tina logo se destacou, conquistando fãs ao redor do mundo.
Entre os feitos de Tina está o registro no Guinness Records por ter o maior público para um show de uma artista solo. A apresentação ocorreu em 1988 no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, para 188 mil pessoas, e foi transmitida ao vivo para o mundo todo.
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