Câncer de fígado: tratamento inovador e menos invasivo é realizado no DF

Técnica de radioembolização hepática é indicada para cânceres hepáticos e foi aplicada pela, primeira vez, no Centro-Oeste

atualizado 25/05/2023 18:13

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Médicos do DF Star foram os primeiros do Centro-Oeste a realizar procedimento inédito de tratamento de câncer - Metrópoles Divulgação/DF Star

Um procedimento inovador para o tratamento do câncer de fígado foi realizado, na última sexta-feira (19/5), no Distrito Federal. Trata-se da primeira radioembolização hepática com Ítrio-90 do Centro-Oeste. O procedimento é utilizado para tratamento de cânceres hepáticos, como tumor no fígado primário e em metástases de outros tumores, como os colorretais.

Ao contrário de outros tratamentos, a radioembolização utiliza partículas radioativas microscópicas que são direcionadas para o tumor através dos vasos sanguíneos. Essas partículas emitem radiação localmente, atingindo o tumor e minimizando danos às células saudáveis. A radioembolização é especialmente útil para tumores inoperáveis e pode ser combinada com outras terapias para aumentar sua eficácia.

É uma opção de tratamento promissora que visa reduzir o tamanho do tumor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Uma das vantagens da técnica é que o procedimento é minimamente invasivo

Como é o procedimento

Antes da radioembolização é feito um estudo vascular do fígado para verificar possíveis comunicações com outros órgãos, que, dependendo do grau pode impossibilitar a administração das microesferas, pelo risco de migração destas para locais indesejados.

Após a avaliação pré-procedimento, o paciente recebe anestesia local e um cateter é inserido na artéria da virilha e guiado até as artérias hepáticas que alimentam o tumor. Em seguida, microesferas radioativas são administradas diretamente nas artérias que suprem o tumor, liberando radiação localmente e danificando as células cancerígenas. O paciente é monitorado e recebe cuidados pós-procedimento.

Tratamento inédito

O procedimento feito no Hospital DF Star, anteriormente não estava disponível na região e poderá ter múltiplas aplicações. “Também pode ser utilizada como terapia neoadjuvante antes de cirurgia ou transplante hepático, além de ser uma opção de tratamento paliativo para melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, explica o radiologista intervencionista Mateus Saldanha Cardoso.

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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é uma das quatro principais causas de morte antes dos 70 anos em diversos países. Por ser um problema cada vez mais comum, o quanto antes for identificado, maiores serão as chances de recuperação

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Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença

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A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.

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Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago

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A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão

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Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido

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A presença de sangue nas fezes ou na urina pode ser sinal de câncer nos rins, bexiga ou intestino. Além disso, dor e dificuldades na hora de urinar também devem ser investigados

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Dores sem motivo aparente e que durem mais de quatro semanas, de forma frequente ou intermitente, podem ser um sinal da existência de câncer. Isso porque alguns tumores podem pressionar ossos, nervos e outros órgãos, causando incômodos

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Azia forte, recorrente, que apresente dor e que, aparentemente, não passa, pode indicar vários tipos de doenças, como câncer de garganta ou estômago. Além disso, a dificuldade e a dor ao engolir também devem ser investigadas, pois podem ser sinal da doença no esôfago

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O procedimento foi realizado em um homem de 70 anos de idade, com tumor de cólon operado, já submetido anteriormente à quimioterapia e cirurgia hepática, que evoluiu para o surgimento de novas lesões no fígado. O paciente recebeu alta hospitalar no dia seguinte ao procedimento.

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