Arritmia cardíaca: o que é, quais são os sintomas, como evitar

A arritmia cardíaca, muitas vezes, é uma condição silenciosa, sem sintomas perceptíveis. Médicas indicam exames periódicos para diagnóstico

atualizado 09/11/2023 18:28

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Getty Images

A arritmia cardíaca ocorre quando o coração bate em um ritmo diferente do esperado. É um problema que pode permanecer oculto por muito tempo, pois nem sempre os sintomas são claros. Em quadros assim, os indivíduos correm risco sem saber. Estima-se que 95% das pessoas que sofreram morte súbita tinham arritmias no coração.

A arritmia cardíaca também é um fator de risco para a insuficiência cardíaca e o acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), ao menos 300 mil pessoas morremm por ano no Brasil devido às consequências da doença.

Pensando em prevenir a arritmia cardíaca e conscientizar a população sobre a importância de rastreá-la, nesta sexta-feira (12/11), ocorre o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. Conheça melhor sobre o assunto:

O que é arritmia cardíaca?

A arritmia cardíaca tanto pode ser uma taquicardia – quando os batimentos cardíacos batem acima do normal -, quanto como bradiacardia – quando ficam abaixo do normal. De maneira geral, elas são determinadas por uma predisposição genética, mas também há hábitos de vida que contribuem para o risco.

“De forma geral, observamos que há fatores que costumam levar à arritima: doenças cardíacas pré-existentes, diabetes, consumo de álcool, tabaco ou cafeína em excesso, além de  distúrbios da tireoide ou apneia”, elenca a cardiologista Thalita Merluzzi, da equipe de transplante cardíaco do Hospital Albert Einstein e do corpo clínico da Rede Plus.

A pressão alta é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de arritmias

Como a arritmia cardíaca é detectada?

As arritmias podem ser identificadas com o eletrocardiograma simples. Em alguns casos, porém, a doença aparece de forma intermitente, falsamente parecendo que o coração está com uma frequência saudável em exames breves.

Por isso, o holter, que mede os batimentos ao longo de 24h, costuma ser o escolhido para confirmar uma suspeita da presença deste distúrbio.

“É importante procurar atendimento médico para a realização de exames periódicos, eles conseguem identificar a condição ou detectar doenças que podem levar ao quadro, para tratá-las da forma mais efetiva e precoce possível”, completa Merluzzi.

Quais são os sintomas da arritmia cardíaca?

Nem todas as arritmias apresentam sintomas, mas elas sempre exigem cuidados. Para a presidente da Sobrac, Fatima Dumas Cintra, as formas que não apresentam sintomas, inclusive, podem ser mais preocupantes.

“Viver sem sintomas pode levar os pacientes a não buscarem tratamento adequado, o que pode resultar em consequências graves da arritmia no futuro, incluindo a morte súbita”, defende ela.

O paciente deve estar atento aos seguintes sintomas:

  • Palpitações;
  • Tontura;
  • Desmaio;
  • Falta de ar;
  • Dor no peito;
  • Cansaço.
O desmaio é um dos sintomas mais preocupantes da arritmia cardíaca

Como tratar o problema?

O tratamento indicado depende do tipo de arritmia cardíaca e será indicado pelo cardiologista que acompanha o paciente. Casos leves podem ser resolvidos com tratamento medicamentoso.

Em alguns casos, é necessário fazer uma ablação por catéter, consiste em um procedimento minimamente invasivo que destrói vias elétricas do coração que tenham sido identificadas como anormais. Os casos mais graves de arritmia cardíaca demandam o uso do marca-passo, que busca estabilizar os impulsos elétricos do coração.

Como evitar a arritmia cardíaca?

Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como boa parte das doenças, é recomendado ter hábitos saudáveis, manter uma alimentação balanceada, não ingerir bebidas alcoólicas e energéticos e não fazer uso de tabaco. Problemas emocionais, como o estresse, também podem aumentar as chances de ter a condição.

Além disso, as cardiologistas recomendam que se faça atividade física. Além disso, elas sugerem que todos, independentemente da idade, se consultem com um cardiologista pelo menos uma vez por ano.

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