“A EMA pode confirmar que até o momento nenhum sinal desse tipo foi identificado na União Europeia. A agência continuará avaliando todos os dados disponíveis para determinar se as informações de segurança emergentes podem apontar para um sinal semelhante na UE”, afirma, em nota à Reuters.
Na última sexta-feira (13/1), a Food and Drug Administration (FDA) – agência de saúde equivalente à Anvisa – e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), ambos dos Estados Unidos, informaram que um sistema de monitoramento de segurança sinalizou que o imunizante poderia estar ligado a um possível problema de segurança. A suspeita surgiu após uma análise de dados preliminares pelas autoridades de saúde dos EUA.
Pessoas com 65 anos ou mais teriam demonstrado maior probabilidade de ter um derrame isquêmico 21 dias após receber a injeção bivalente da Pfizer/BioNTech, em comparação com a prevalência observada nas semanas seguintes.
“Embora a totalidade dos dados atualmente sugira que é muito improvável que o sinal no VSD (vaccine safety datalink, dados de segurança da vacina, em tradução livre) represente um verdadeiro risco clínico, acreditamos que é importante compartilhar essas informações com o público”, explicaram as autoridades de saúde norte-americanas.
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19
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A Pfizer e a parceira BioNTech afirmaram que foram informadas sobre os relatos limitados de derrames isquêmicos em idosos após a imunização com a vacina atualizada para combater a infecção pela variante Ômicron do coronavírus. Mas também observaram que não havia evidências que sugerissem uma associação entre eles.
“A EMA continuará avaliando todos os dados disponíveis para determinar se as informações de segurança emergentes podem apontar para um sinal semelhante na UE”, pontuou a agência de medicamentos da União Europeia.
(Com informações da agência Reuters)
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