5 sinais de que o seu cérebro pode estar envelhecendo antes do corpo

O envelhecimento cerebral precoce pode estar ligado à carência de vitaminas, a falta de hormônio da tireoide e até a noites mal dormidas

atualizado 30/05/2023 12:29

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Ilustração de um cérebro com um curativo colocado por uma mulher - Metrópoles Malte Mueller/Getty Images

O declínio cognitivo é um termo utilizado para classificar alterações em capacidades cerebrais, como memória, atenção, raciocínio e coordenação motora. Ele é considerado precoce quando dá seus primeiros sinais antes da meia idade, fase da vida entre os 40 e os 55 anos.

A carência de vitaminas, a falta de hormônio da tireoide, infecções e noites mal dormidas podem acelerar o envelhecimento do cérebro.

O neurologista Carlos Enrique Uribe, do Hospital DF Star, alerta para a importância da saúde do cérebro, uma vez que o declínio cognitivo pode retirar a autonomia do paciente. “É importante investigar alterações relacionadas às capacidades básicas. Com o diagnóstico correto, aumentam as chances de sucesso no tratamento ”, destaca Uribe.

Em boa parte das vezes, um ajuste na rotina de alimentação, sono e atividades físicas é capaz de resolver dificuldades pontuais de pessoas jovens, mas, em alguns casos, é necessário averiguar se há um problema mais grave em curso.

O neurologista aponta 5 sinais que podem indicar declínio cognitivo:

1. Perda de equilíbrio

Na maioria das vezes, a perda de equilíbrio em pessoas jovens está associada a problemas no ouvido ou na sensibilidade das pernas. O neurologista explica, entretanto que o desequilíbrio pode ser um sinal inicial de declínio cognitivo. “Alguns tipos de Parkinson podem começar com alterações no andar, por exemplo”, diz Uribe.

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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular
Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura
Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos
Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida
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Parkinson é uma doença neurológica caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina

KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular

Elizabeth Fernandez/ Getty Images
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Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura

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Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos

Ilya Ginzburg / EyeEm/ Getty Images
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Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida

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O diagnóstico é médico e exige uma série de exames, tais como: tomografia cerebral e ressonância magnética. Para pacientes sem sintomas, recomenda-se a realização de tomografia computadorizada para verificar a quantidade de dopamina no cérebro

JohnnyGreig/ Getty Images
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O Parkinson não tem cura, mas o tratamento pode diminuir a progressão dos sintomas e ajudar na qualidade de vida. Além de remédio, é necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Em alguns casos, há possibilidade de cirurgia no cérebro

Andriy Onufriyenko/ Getty Images

2. Problemas de coordenação motora

Erros na execução de um movimento habitual ou dificuldades de coordenação motora podem ser sinais de alerta para o envelhecimento do cérebro. É como se a velocidade dos movimentos não acompanhasse o pensamento ou vice-versa. Uma rotina de exercícios físicos direcionados ou fisioterapia consegue solucionar ou amenizar o problema.

3. Perda de memória

A perda de memória é a principal queixa de quem está em declínio cognitivo. É algo que atrapalha o aprendizado, a atenção e faz com que a pessoa esqueça palavras simples na hora de se comunicar. É como se a pessoa perdesse a capacidade de se comunicar devidamente”, explica Uribe.

4. Dificuldade para realizar atividades diárias

A dificuldade em executar tarefas da rotina como organizar as contas do mês ou fazer pagamentos via internet pode indicar dificuldades no campo cognitivo. Caso tarefas que você já executava se tornem desafiadoras é importante buscar ajuda de um especialista.

5. Mudanças repentinas de humor

“Uma pessoa sem um diagnóstico de problema psiquiátrico que começa a ter mudanças repentinas de humor por volta dos 60 anos de idade deve encarar essa alteração como sinal de alerta e buscar ajuda médica”, afirma o neurologista.

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