São Paulo – A tarde de caos no transporte público na capital paulista prejudicou a população afetada pela greve do Metrô, CPTM e Sabesp e pelos problemas causados após a falha no sistema elétrico na Linha 9-Esmeralda, entregue à iniciativa privada em 2022 e sob concessão da ViaMobilidade.
A circulação foi paralisada entre oito estações (de Morumbi a Villa Lobos-Jaguaré) às 14h. A concessionária informou que 30 ônibus da operação Paese foram acionados para atendimento do trecho e acrescenta que a SPTrans foi acionada por causa da demora entre um ônibus e outro. O primeiro ônibus da operação Paese chegou em Pinheiros às 16h30.
Mas o serviço foi insuficiente para atender a população que precisou do transporte coletivo. A técnica de enfermagem Marta Barbosa, de 48 anos, que mora em Cotia e estava indo para a Granja Julieta, reclamou da demora e da organização do serviço
“Fiquei uma hora e 40 minutos na fila e na hora que chega o ônibus, não entra, as pessoas invadem”, afirmou à reportagem do Metrópoles.
Após a espera pelos ônibus, era difícil saber para onde eles estavam indo. Não havia sinalização nos coletivos e era preciso perguntar o itinerário para os motoristas.
A linha 9 Esmeralda deixou de operar por volta das 14h. Ela era uma opção aos passageiros que não puderam usar os trens de linhas da CPTM e do metrô afetadas pela greve desta terça.
Com a entrada da estação Pinheiros da linha 9 fechada, passageiros que chegavam da linha-4 amarela do metrô —que também é concedida e por isso funcionou nesta terça— eram orientados a também utilizar os ônibus do Paese.
Por volta das 18h, funcionários da ViaMobilidade avisaram na fila que o trem sentido Osasco havia voltado a funcionar. Com isso, houve uma correria em direção à estação.
