Vereador sofre sequestro e relata tortura psicológica em cativeiro

O vereador de SP Adilson Amadeu (União Brasil) disse ter sido sequestrado e levado até um cativeiro, onde foi amarrado e agredido

atualizado 15/09/2023 14:56

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Fotografia colorida mostra o vereador Adilson Amadeu no plenário da Câmara Municipal - Metrópoles André Bueno/Câmara Municipal de São Paulo

São Paulo – O vereador paulistano Adilson Amadeu (União Brasil) foi vítima de um sequestro na noite dessa quinta-feira (14/9) no Parque Continental, na região do Jaguaré, zona oeste da capital paulista. Levado até um cativeiro, ele sofreu agressões e teve celular, carro, carteira e dinheiro roubados.

Segundo Amadeu, por volta de 19h30, enquanto dirigia até a Igreja Congregação Cristã do Brasil, quase na divisa com o município de Osasco, ele foi abordado por três homens encapuzados e armados. A informação consta no boletim de ocorrência feito pelo vereador e obtido pelo Metrópoles.

De acordo com o vereador, os sequestradores assumiram a direção do veículo e, de posse do celular da vítima, o indagaram sobre senhas para acessar aplicativos de bancos e chaves de PIX. Ao encontrarem sua carteira de vereador, conta, foi confundido com um policial. No documento, ele relata que conseguiu explicar a situação e “temeu muito por sua vida”.

“Passei por momentos terríveis, de extrema tortura psicológica. Levaram meu carro, celular e meus pertences. Mas preservei meu bem mais valioso, a vida”, diz Amadeu em nota.

Vereador descreve cativeiro

Amadeu relata que, na direção do veículo, os sequestradores rodaram por mais de uma hora na região do Jaguaré, em torno da rodovia Castello Branco e que passaram diversas vezes em frente à JBS de Osasco. Durante o período, segundo a vítima, os criminosos conversavam ao telefone com outras pessoas.

“A vítima aduz que ouviu algumas conversas entre eles que levam a crer que tinham mais pessoas em seu poder, como que numa sequência de diversos outros arrebatamentos de vítimas em andamento”, diz o boletim de ocorrência.

O vereador conta ter sido levado até um cativeiro, que descreveu como um cubículo com apenas um colchão sujo, cujo acesso é feito por diversas vielas. No local, ainda de acordo com seu relato, Amadeu teve os pés amarrados e foi golpeado duas vezes na cabeça.

Após ter sido liberado, o vereador diz ter caminhado 20 minutos por uma trilha até chegar a um ponto de ônibus no Parque Laguna, em Taboão da Serra, na Grande SP. Socorrido por um motorista de ônibus que lhe emprestou o celular, ele conta ter conseguido avisar pessoas próximas sobre o ocorrido e ter sido levado pelo condutor até o terminal de ônibus da Vila Sônia, na zona oeste da capital, onde um taxista conhecido da família o buscou.

“O mais importante neste momento é que estou bem (na medida do possível), em casa e me recuperando. Mas sem acesso à comunicação pelo telefone. E desde já agradeço as orações de todos que estão chegando aqui em minhas redes sociais e de toda parte”, afirma ele na nota.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como roubo e associação criminosa no 78° DP, nos Jardins, e é investigado pelo 93° DP, no Jaguaré.

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