Veja quem é o delegado de SP que investiga Bolsonaro no caso das joias

Delegado da Polícia Federal de SP que investiga o caso das joias foi a Brasília tomar o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro

atualizado 05/04/2023 14:55

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Reprodução/Youtube

São Paulo – Com longa trajetória no combate a crimes fazendários e de corrupção, o delegado Adalto Machado, da Polícia Federal de São Paulo, foi a Brasília nesta quarta-feira (5/4) para uma missão especial: tomar o tão aguardado depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias da Arábia Saudita.

Machado é o delegado titular da investigação que apura a tentativa de uma comitiva presidencial entrar no Brasil com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, sem pagar impostos à Receita Federal, e com a incorporação dos itens milionários diretamente ao patrimônio pessoal de Bolsonaro.

O caso ocorreu em outubro de 2021, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Além de não declarar as joias de R$ 16,5 milhões, que foram presentes do governo saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-presidente tentou, em pelo menos oito ocasiões, reaver os itens, acionando inclusive outros ministérios e a chefia da Receita.

Veja imagens das joias:

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Joias entregues por Bolsonaro à União

Divulgação/Defesa Bolsonaro
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Joias foram presente da Arábia Saudita a Michelle Bolsonaro

Reprodução
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Estojo entregue ao ex-presidente Bolsonaro contendo kit com relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard

Reprodução
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Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021

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Receita não liberou joias trazidas ao Brasil pelo governo Bolsonaro

Reprodução/Twitter do ministro Paulo Pimenta
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Joias foram apreendidas pela Receita Federal em São Paulo

Reprodução/Twitter do ministro Paulo Pimenta

Delegado federal desde 2006, Adalto Machado tem conduzido o inquérito sobre as joias desde o início da investigação, aberta em São Paulo no mês passado, após o caso ser revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Bastante discreto e respeitado dentro da corporação, com atuação no sindicato dos policiais, Machado se destacou nos últimos anos à frente da Operação Descarte, deflagrada em 2018 a partir de um desdobramento da Lava Jato e que desmantelou um grande esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.

A exemplo da Lava Jato, a investigação teve como ponto de partida transações suspeitas envolvendo o doleiro Alberto Yousseff. Em mais de dez fases da operação, a Descarte prendeu e indiciou operadores financeiros e um grupo de advogados que emitia notas frias para cobrir desvio e lavagem de dinheiro envolvendo concessionárias de serviços públicos, políticos e bancos.

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