Quatro são presos sob suspeita de matar ex-modelo carbonizada em SP

Polícia deteve mulher e travesti que teriam executado a vítima, além de dois homens envolvidos no crime, segundo apontam investigações

atualizado 01/03/2023 18:27

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Ex-modelo é morta e carbonizada após emboscada na Grande SP Reprodução/Redes sociais

São Paulo – A polícia prendeu na manhã desta quarta-feira (1º/3) a travesti Julia, de 24 anos, que confessou ter ajudado a matar a ex-modelo Aline Laís Lopes, de 34 anos, encontrada carbonizada em Cotia, Grande São Paulo, no último dia 25. Além dela, também foi preso nesta quarta Paulo Lamartine Pereira Alexandria.

Para a polícia, Julia afirmou que, a pedido de Micheli de Andrade Ferraz, atraiu a vítima até o Cotia Hall, casa de shows desativada, conhecida na região como “Cracolândia de Cotia”. A travesti acrescentou à polícia que, antes do assassinato, ela e Micheli usaram drogas com a ex-modelo, no dia 23.

O relato dela segue afirmando que Michele estrangulou a vítima, com um cadarço, até a matar Aline. Para isso, Julia admitiu ter segurado os braços da ex-modelo, para que ela não reagisse.

As investigações da Polícia Civil indicam que o motivo do homicídio seria ciúmes. Aline teria sido flagrada mantendo relações íntimas, em troca de drogas,  com o marido de Micheli, Paulo Lamartine Pereira Alexandria, também dependente químico.

A ex-modelo era usuária de crack havia seis anos e, ultimamente, evitava ir ao local onde foi morta, por medo de ser agredida.

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Aline Lais Lopes, de 34 anos, foi estrangulada e carbonizada na Grande SP

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Ex-modelo teria sido morta por conta de ciúmes

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Ex-modelo foi morta estrangulada após ser vítima de emboscada

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Ex-modelo de 34 anos era usuária de crack há seis anos, segundo família

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Aline Lais Lopes, de 34 anos, foi encontrada carbonizada em Cotia

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Além da travesti, também estão presos Igor Santos de Moraes, que teria levado o que restou do corpo, em um carrinho de supermercado, até uma passarela na avenida Professor José Barreto, no Jardim Josemar. O corpo foi localizado dois dias após o crime.

Micheli também foi presa nessa terça-feira (28/2). Segundo documento da Delegacia Seccional de Carapicuíba, ela apresentou “extremo nervosismo” quando foi abordada por policiais.

Em um primeiro momento, ela atribuiu o homicídio de Aline ao companheiro, Paulo Lamartine Pereira Alexandria e à travesti Julia, negando qualquer participação no crime. “Logo após mudou sua narrativa e passou a ofertar versões diversas e consequentemente conflitantes, imputando os fatos a terceiros em uma clara tentativa de isentar-se da culpabilidade”, diz trecho de relatório policial ao qual o Metrópoles teve acesso.

A polícia solicitou à Justiça a prisão temporária do quarteto. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) se negou a dar informações sobre a decisão, “para não atrapalhar as investigações.”

Nenhum advogado dos quatro presos havia sido localizado até a publicação desta reportagem. O espaço segue à disposição.

Vício

Em depoimento dado à polícia, a irmã da ex-modelo contou que Aline era usuária de crack havia seis anos e que vivia nos faróis pedindo esmola, além de se prostituir, para manter o vício.

Ela disse que último contato de Aline com a família havia sido na quarta-feira passada (22/2).

Já o padrasto da vítima afirmou, também em depoimento, que Aline vinha vivendo em situação de rua nos últimos tempos em razão da dependência química.

Ainda segundo a irmã, Aline foi internada em clínicas de reabilitação por diversas vezes durante os anos de vício. A ex-modelo deixou um filho de um ano e quatro meses, que é cuidado pela avó materna.

 

 

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