São Paulo – Uma testemunha que viu o acidente que matou Luciana Cerri, 42 anos, em um tobogã em São Roque, no interior de São Paulo, disse que a professora e o filho teriam sido arremessados para fora do brinquedo depois que passaram por uma lombada.
“Bem na nossa frente tinha uma lombada. Eles passaram por essa lombada. E acho que, como estavam muito rápido, desestruturou e, em vez de continuar reto, jogou o corpo. Quando ela jogou o corpo, bateu na estrutura metálica que divide o tobogã e o teleférico”, contou ao Metrópoles a treinadora comportamental Janini Janeri.
A tragédia ocorreu no sábado (8/4), no Ski Park.
O filho ficou ferido e o velório de Luciana será nesta segunda-feira (10/4).
Janini disse ter chamado a ambulância do parque ao perceber que Luciana estava desacordada. Ela afirma que percebeu um despreparo por parte da equipe do parque. “Foram alguns minutos de silêncio. Quando ela não levantou, eu já chamei a ambulância e fui ajudar com o menino, que estava bem ferido, com muito sangue. Eu vi um despreparo do pessoal do socorro. […] Pela forma como eles estavam pegando ela. Pareceu muito despreparo”, contou.
Gabriela Gonçalves, que também estava no brinquedo no momento do acidente, afirmou nas redes sociais que a queda aconteceu “de repente”. “Ela estava perto de mim no tobogã… De repente, tudo aconteceu!”, disse ela, em uma rede social.
Gabriela afirma que, durante a descida, Luciana tentava se segurar ao filho: “Acho que tem a ver com o peso ou algo que ela talvez tenha feito para se proteger e proteger o filho por conta da velocidade. Não fui lá embaixo, é uma distância de 350m do início ao fim do tobogã.”
Depois do acidente, o Ski Park anunciou que iria suspender o funcionamento durante o final de semana, em um gesto de luto. O parque não deu mais detalhes sobre o ocorrido.
A Polícia Civil investiga a causa do acidente.
