São Paulo – O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) aprovou as contas da prefeitura relativas a 2022, mas voltou a alertar sobre a necessidade de um plano para quitar os precatórios até 2029, evitando calote.
A preocupação do TCM não é nova. Há dois meses, em 26 de abril, conselheiros já tinham alertado a gestão de Ricardo Nunes (MDB) que o percentual das receitas destinado mensalmente ao pagamento de precatórios (3,6%) não é suficiente para quitar a dívida até 2029, prazo estipulado pelo próprio município para zerar o total.
Na ocasião, a prefeitura acumulava cerca de R$ 1,5 bilhão em dívidas com precatórios. O TCM estimava em mais R$ 1 bilhão o total que se somará ao montante nos próximos anos em São Paulo.
As contas foram aprovadas por unanimidade. O próximo passo será o julgamento na Câmara Municipal.
Durante sessão realizada na quarta-feira (28/6), os conselheiros chegaram à conclusão de que a prefeitura terminou 2022 com situação financeira favorável, atendendo o mínimo de gastos previstos com saúde e educação.
Também foi destacado que a arrecadação da cidade tem crescido expressivamente nos últimos anos.
