Tarcísio sobre candidato a prefeito: “Quem for viável a gente abraça”

Governador Tarcísio de Freitas tenta se distanciar da disputa entre Ricardo Salles e Ricardo Nunes para ser o candidato da direita em 2024

atualizado 11/04/2023 0:02

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Tarcísio de Freitas Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

São Paulo – O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) preferiu manter uma distância regulamentar da disputa travada entre o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal Ricardo Salles (PL) pelo seu apoio na eleição à Prefeitura da capital no ano que vem.

Questionado por jornalistas nessa segunda-feira (10/4) sobre quem seria seu candidato a prefeito, Tarcísio disse se esquivou, dizendo que ainda “é cedo” para tratar do assunto.

“Se a gente pensa nisso agora a gente deixa de fazer o que tem que fazer. E acho que o que a gente precisa é de um nome viável. Quem for viável a gente abraça”, disse o governador.

Salles e Nunes têm feito articulações para colocar em pé uma candidatura capaz de aglutinar os partidos de direita e de centro para a disputa contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSol), já indicado como nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a eleição da capital.

A situação de Tarcísio nesta disputa não é das mais confortáveis. Embora Salles ainda não seja um nome de consenso nem mesmo dentro do próprio PL, o ex-ministro do Meio Ambiente conta com uma preferência declarada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nome de peso equivalente ao de Lula em uma disputa nacionalizada, segundo aliados.

De volta ao Brasil há duas semanas, Bolsonaro já disse que pretende viajar pelo país e que São Paulo é um de seus destinos. Tarcísio, que foi escolhido pelo ex-presidente para concorrer ao governo de São Paulo e eleito com apoio do bolsonarismo, disse que o aliado será recebido “de braços abertos” quando estiver no estado e que já o convidou para visitá-lo no Palácio dos Bandeirantes.

Nunes, porém, têm feito uma intensa articulação com as lideranças regionais das siglas (incluindo o PSD e o Republicanos, principais partidos do governo paulista), em uma composição de alianças que já inclui a distribuição de cargos na Prefeitura, que já atraiu nomes do bolsonarismo para seu grupo.

Além disso, o prefeito e o governador são sócios em projetos de alto risco político, que podem render dividendos eleitorais ou minar campanhas, como a revitalização do centro de São Paulo e o enfrentamento do consumo de drogas a céu aberto na Cracolândia.

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