Tarcísio prepara lei anticorrupção e prevê novas operações policiais

Governador Tarcísio vai enviar projeto de lei para reforçar Controladoria estadual e fala em novas operações de combate à corrupção

atualizado 30/10/2023 22:59

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Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem grisalho, de terno cinza e camisa branca, falando ao microfone enquanto sorri e acena com a mão esquerda - Metrópoles Fernando Nascimento / Governo do Estado de São Paulo

São Paulo — O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai enviar um projeto de lei anticorrupção à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nos próximos dias que prevê, entre outras medidas, a articulação de áreas de prevenção e combate ao desvio de dinheiro público na Controladoria Geral do Estado (CGE) e a atuação conjunta do órgão com a Polícia Civil.

A proposta faz parte de uma série de mudanças legais que estão em andamento no governo, entre as quais a edição de decretos e até uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para dar à CGE características de trabalho semelhantes às da Controladoria Geral da União (CGU).

“O mesmo modelo de controle interno que nós temos no plano federal, nós vamos trazer para o plano estadual. Ou seja, uma controladoria que pegue a função controle interno, a função corregedoria, a função ouvidoria e a função prevenção e combate à corrupção”, disse Tarcísio.

A declaração foi dada pelo governador durante um evento nessa segunda-feira (30/10), horas após a deflagração de uma operação da Polícia Civil contra um esquema de fraude em empréstimos da Desenvolve SP, agência de fomento do governo paulista.

A ação, que teve como ponto de partida denúncias apuradas pela própria Desenvolve SP, mirou desvios de até R$ 40 milhões que teriam ocorrido entre os anos 2021 e 2022.

Tarcísio disse que há “problemas” identificados em outras áreas do governo e falou, de forma suscinta, que tem conhecimento de outras operações policiais em gestação para coibir outros esquemas descobertos dentro da máquina estadual.

“Nós temos problemas em algumas áreas que são objeto de investigação e que, porventura, derivam para operação policial. O que posso dizer é que não vai ficar restrito a esta da Desenvolve São Paulo. Existem outros problemas que já estão mapeados, observados, em investigação e que vão gerar outras operações de polícia”, disse Tarcísio.

No caso da Desenvolve SP, ao menos quatro funcionários do órgão são suspeitos de participação do esquema, segundo o Metrópoles apurou. Ao todo, a polícia cumpriu 20 mandados de busca e apreensão em oito cidades do interior e da Grande São Paulo.

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