São Paulo – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) prepara uma operação especial da Polícia Militar para reforçar a segurança nas escolas do estado após detectar uma série de ameaças nas redes sociais contra professores e alunos para o próximo dia 20.
Embora haja recomendação do governo para não comentar ameaças dessa natureza, diante da avaliação de especialistas que a divulgação de casos não concretizados pode estimular mais ameaças, o governador Tarcísio quis tranquilizar os pais, que estão preocupados com essas ameaças.
“Os pais não precisam se preocupar. Já estamos monitorando todas essas correntes. Nós vamos operar fortemente, vamos ter um reforço no policiamento no dia 20 e nós não vamos permitir. Nós vamos garantir a segurança. São pessoas que estão tentando impor o terrorismo, impor a violência”, assegurou.
As mensagens que circulam nas redes têm relação ao aniversário de atentado ocorrido em escola dos Estados Unidos em um 20 de abril. O secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que um homem de 18 anos foi preso nesta quarta-feira (12/4) por divulgar ameaças. A prisão preventiva foi autorizada pela Justiça.
O governador não deu detalhes sobre a operação. As declarações foram dadas nesta quinta (13), durante anúncio do pacote de medidas para segurança nas escolas, que prevê a contratação de psicólogos e seguranças desarmados.
“Os pais podem ficar tranquilos porque nós vamos garantir a segurança, não vamos permitir a violência. Vamos estar muito preparados, muito estruturados para garantir a segurança e tudo vai transcorrer na mais absoluta normalidade”, afirmou o governador.
“Nós vamos estar prontos para fazer esse enfrentamento, para coibir. Não vamos permitir que a violência chegue perto das nossas escolas, vamos estar muito preparados para isso. Quero falar para os pais: fiquem tranquilos. Professores, fiquem tranquilos. Vamos estar juntos de vocês”, garantiu.
O estado de SP está em alerta desde o dia 27 de março, quando um aluno de 13 anos da Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital, matou uma professora e feriu outras quatro pessoas em um ataque a faca.
