SP: trio aluga apê e furta ex-diretor do Corinthians em prédio de luxo

Mulher de 25 anos foi presa sob suspeita de alugar apartamento em Moema, zona sul de SP, por R$ 18 mil, para ter acesso ao prédio da vítima

atualizado 24/04/2023 19:52

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Reprodução/TVGlobo

São Paulo — Uma mulher de 25 anos foi presa sob suspeita de ajudar no furto do apartamento do ex-diretor do Corinthians Jorge Kalil, em um prédio de luxo em Moema, zona sul da capital paulista.

O crime ocorreu no último dia 8 e a prisão de Camila Mathias de Paula foi feita na quinta-feira (20/4). Segundo a polícia, foram levados R$ 140 mil, 15 mil dólares (R$ 75 mil), 10 mil euros (R$ 55 mil), além de 20 relógios e oito canetas da grife Mont Blanc.

Kalil, também conhecido por seus trabalhos como cirurgião vascular, registrou um boletim de ocorrência assim que constatou o furto, quando retornou para sua casa.

Investigação da Polícia Civil mostra que Camila usou um documento falso para alugar um apartamento no oitavo andar do edifício, após pagar R$ 18 mil de caução.

Em 23 de março, Camila foi ao prédio, apresentando-se como Amanda, para visitar apartamentos disponíveis para locação. Ela escolheu o apartamento número 81.

No primeiro dia de abril, ela retornou ao edifício e pagou o caução, com dinheiro em espécie. O contrato de locação foi formalizado em seguida.

O furto

Sete dias depois, a suspeita retornou ao prédio acompanhada de dois homens, em um Toyota Corolla prata, identificando-se na portaria como “nova moradora.”

Câmeras de monitoramento mostram que o trio subiu de elevador até o 8º andar e depois utilizou as escadas para ir até ao 13º, onde fica o apartamento do médico. Eles permaneceram no local alguns minutos e saíram do imóvel com uma mala de viagem.

O trio foi embora em seguida e não voltou mais ao edifício. Camila foi reconhecida e identificada por causa do registro das câmeras de monitoramento.

Ela foi indiciada por furto qualificado, falsificação de documento e associação criminosa.

Os outros dois criminosos, que ajudaram no furto, não haviam sido presos até a publicação desta reportagem. Os itens furtados também não foram recuperados.

Defesa

O advogado Reinalds Klemps afirmou que Camila foi “uma peça descartável” usada pela quadrilha por causa de sua “vulberabilidade financeira.”

“Quem, de fato, praticou e orquestrou está solto. A Camila é uma jovem primária e com bons antecedentes, ou seja, jamais foi processada ou julgada. Entendemos que a sua prisão é desproporcional e fere o princípio da presunção da inocência”, afirmou o defensor, por meio de nota encaminhada nesta segunda-feira (24/4) ao Metrópoles.

Klemps acrescentou que a autoria do crime requer “maiores esclarecimentos.”

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