Com segurança em baixa, aliados buscam novo perfil para vice de Nunes

Candidato a vice na chapa do prefeito Ricardo Nunes será nome de consenso entre Valdemar Costa Neto, Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas

atualizado 07/01/2024 16:55

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Imagem colorida mostra Ricardo Nunes, homem branco, de cabelo e barba pretos, vestindo terno cinza e camisa azul, no palco do auditório do Mackenzie. Ele está atrás de um púlpito de madeira com o logotipo de universidade, em um palco com paredes de madeira - Metrópoles Bruno Ribeiro/Metrópoles

São Paulo — A permanente sensação de insegurança nas ruas de São Paulo fez os aliados do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), desistirem de buscar um nome da área da segurança pública para ocupar o posto de vice na chapa do emedebista na eleição de outubro deste ano.

A avaliação é que qualquer nome ligado ao setor que esteja tanto na Prefeitura quanto no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) poderá trazer mais desgaste ao atual prefeito na campanha do que atrair o eleitor que tem na segurança pública uma das principais preocupações.

Não há ainda, porém, um novo “vice ideal” para o prefeito. Uma das únicas preferências é que seja uma mulher, mas mesmo essa questão não está fechada.

Ao longo do ano passado, Tarcísio  e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, principais nomes que trabalham pela coalizão de direita ao redor de Nunes, que deverá contar com apoio formal do ex-presidente Jair Bolsonaro, pretendiam indicar ao prefeito um nome do bolsonarismo que fosse ligado à segurança.

Um dos nomes levados a Nunes por Tarcísio foi o do secretário-executivo da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, conhecido do eleitorado por sua participação em dezenas de casos de polícia relevantes que ganharam destaque nos programas de TV.

Já integrantes do PL veicularam o próprio secretário da Segurança, Guilherme Derrite, deputado federal licenciado eleito pelo partido, como nome a ser levado às urnas, quando Bolsonaro ainda oscilava entre apoiar Nunes ou o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que foi seu ministro do Meio Ambiente.

Contudo, Tarcísio se frustrou com o desempenho da segurança em seu primeiro ano de mandato. No balanço que fez a jornalistas em dezembro sobre suas ações de 2023, ele admitiu que o setor era o que o havia deixado menos satisfeito.

Uma das constatações de aliados é a de que, mesmo aumento significativamente o número de PMs nas ruas do centro da cidade, o governo ainda não conseguiu fazer a população se sentir mais segura.

Desse modo, um policial ou outra pessoa responsável por combater a criminalidade teria mais explicações para dar do que resultados convincentes para mostrar, na avaliação do grupo político. Por isso, o perfil foi descartado.

O nome de vice para Nunes será indicado oficialmente por Jair Bolsonaro, no arranjo feito por Valdemar com o ex-presidente e com o qual Nunes já concordou. Entretanto, aliados tanto de Bolsonaro quanto de Nunes afirmam que o futuro vice terá de ser um nome em sintonia com Tarcísio, que pretende ampliar sua influência na Prefeitura.

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