Reconhecimento facial de estádio levou à prisão de torcedor do Flamengo

Sistema de reconhecimento facial do Allianz Parque, em SP, ajudou polícia a identificar suspeito preso nesta terça-feira no Rio de Janeiro

atualizado 25/07/2023 14:25

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Torcedor do Flamengo com camiseta branca em sala da polícia do Rio com marcações de altura Divulgação/Polícia Civil

São Paulo – A delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse nesta terça-feira (24/7) que o flamenguista preso pela morte da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli Marchiano foi identificado a partir do reconhecimento facial do Allianz Parque. Jonathan Messias Santos da Silva, de 33 anos, foi preso no Rio de Janeiro nesta manhã e deve ser trazido para São Paulo à tarde.

“Ele foi identificado por reconhecimento facial do estádio. Fomos atrás das imagens originais dos torcedores, conseguimos também as imagens do Allianz Parque. Tudo isso para individualizar a conduta daqueles torcedores”, disse Ivalda Aleixo.

“Ele é a única pessoa que joga garrafa naquele momento. Ele está muito bem identificado”, completou a delegada.

Jonathan é investigado por homicídio doloso. Ele é professor, tem 33 anos, é casado, tem um filho e integra uma torcida organizada flamenguista de pequeno porte.

O delegado Antonio Carlos Desgualdo afirmou que a polícia descobriu que foi ele quem atirou a garrafa que atingiu Gabriela a partir de uma sincronização entre as imagens feitas por torcedores. Segundo ele, o som do estilhaço indica o momento em que ela foi ferida.

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23 anos, morta após ser atingida por estilhaços de uma garrafa em SP
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras
Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP
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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, 23 anos, morta após ser atingida por estilhaços de uma garrafa em SP

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após ser ferida em briga das torcidas de Flamengo e Palmeiras

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP

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Torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em frente ao Allianz Parque (na foto com o irmão, Felipe Anelli)

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Torcedora Gabriela Anelli Marchiano, morta após briga de torcidas em SP; enquanto estava internada, família pediu doações de sangue

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Nota de pesar do Palmeiras após morte da torcedora Gabriela Anelli Marchiano

“Com base nessa sincronização de imagens e som, pudemos excluir outras possibilidades”, afirmou Desgualdo.

“Foi um trabalho de campo. Nós fizemos até uma reconstituição virtual dos fatos com as imagens que nós tínhamos”, completou Ivalda.

Segundo a delegada, após a briga, que ocorreu por volta das 18h, o suspeito saiu dos arredores para o estádio para trocar de roupa e voltou no horário da partida. Jonathan deve ser ouvido ainda hoje.]

Suspeito solto

Logo após a briga no dia 8, a Polícia Militar prendeu Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos. O delegado Cesar Saad, que até então era responsável pelo caso, afirmou que ele teria confessado que jogou a garrafa que atingiu Gabriela. Em depoimento, no entanto, Leonardo disse apenas que jogou pedras de gelo.

O suspeito foi solto no último dia 12, após pedido do Ministério Público de São Paulo. O promotor Rogério Zagallo afirmou que imagens feitas por torcedores mostram que, na verdade, foi o homem de barba e camiseta cinza o responsável por atirar a garrafa que atingiu a palmeirense.

Zagallo disse que o delegado Saad falou “inverdade” e tipificou uma falácia. O promotor pediu que o caso fosse transferido para o DHPP, o que foi acatado pela Justiça.

Corte na jugular

Gabriela Anelli Marchiano, de 23 anos, morreu na manhã do último dia 10 em decorrência de um ferimento na jugular. O laudo da perícia indica que ela foi atingida por um estilhaço de uma garrafa de vidro que se chocou contra o tapume que separava torcedores de Flamengo e Palmeiras.

A investigação da Polícia Civil aponta que ela estava envolvida na briga de torcida. A jovem,integrante da Mancha Verde, e um grupo de torcedores do Palmeiras teriam entrado no espaço designado à torcida do Flamengo momentos antes de as garrafas serem arremessadas, dos dois lados.

O corpo de Gabriela foi enterrado no Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, Grande São Paulo. O velório contou com a participação de torcidas organizadas do Palmeiras, que cantaram hinos e prestaram homenagens à torcedora.

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