“Punhetaço”: polícia investiga estudantes de medicina por ato obsceno

Polícia Civil instaurou inquérito nesta segunda (18) para investigar alunos de medicina envolvidos no "punhetaço" em São Carlos (SP)

atualizado 19/09/2023 12:55

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foto colorida mostra estudantes de Medicina da Unisa abaixando as calças, em episódio chamado de "punhetaço", durante jogo de vôlei feminino - Metrópoles Reprodução

São Paulo – A Polícia Civil instaurou inquérito nesta segunda-feira (18/9) para identificar os estudantes de medicina da Universidade Santo Amaro que realizaram um ato de masturbação coletiva durante um evento esportivo. A suspeita é que os autores tenham cometido ato obsceno – crime com pena prevista de três meses a um ano de prisão.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o inquérito foi instaurado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, no interior paulista, após notícias serem divulgadas pela imprensa e em redes sociais. A Universidade Santo Amaro e a Secretaria Municipal de Esportes de São Carlos vão receber requisições da polícia.

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Jogo de vôlei feminino em São Carlos; ao fundo, alunos de medicina abaixam as calças

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Alunos de medicina da Unisa abaixam as calças e fazem "volta olímpica" durante jogo de vôlei feminino

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Alunos de medicina da Unisa abaixam as calças e fazem "volta olímpica" durante jogo de vôlei feminino

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Jogo de vôlei feminino em São Carlos; ao fundo, alunos de medicina abaixam as calças

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O episódio, apelidado pelos alunos de “punhetaço”, ocorreu entre os dias 28 de abril e 1º de maio deste ano, durante a Copa Calo, mas os vídeos viralizaram só no último fim de semana e provocaram revolta nas redes sociais.

Segundo a investigação, os estudantes do time de futsal masculino da universidade invadiram a quadra e passaram a desfilar nus logo após o time para o qual torciam vencer uma partida de vôlei feminino contra outra instituição.

“Nos vídeos que circulam na internet, é possível ver o grupo mostrar as genitálias e, na sequência, fazer atos obscenos voltados para a quadra”, diz a SSP, em nota.

Assista:

 

 

Ato obsceno

O artigo 233 do Código Penal proíbe praticar “ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público”. A pena prevista é de até um ano de reclusão ou multa.

Alunos da Universidade Santo Amaro ouvidos pelo Metrópoles afirmam que a prática é considerada “normal” em eventos universitários de medicina.

“Tava todo mundo zoando. Não tem nada a ver com bater punheta. A ideia era mostrar o pau para a torcida rival, isso é normal em jogos de medicina. Jogo de medicina é como se fosse um outro universo. A gente sabe separar as coisas. Ninguém vai sair fazendo isso por aí”, afirma um aluno.

Durante o Intermed, realizado entre 7 e 10 de setembro, em Bauru, estudantes da Unisa deram uma espécie de “volta olímpica” com as calças arriadas e pênis de fora. As imagens também viralizaram durante o fim de semana.

Essa, dizem os alunos, seria uma tradição dos jogos. A “volta olímpica” costuma acontecer durante a abertura do evento.

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