Procurador que espancou chefe tem esquizofrenia paranoide, diz laudo

Laudo recomendou que procurador de Registro, no interior, fique internado em tratamento; ele está preso desde junho após agredir a chefe

atualizado 16/03/2023 12:00

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Procuradora-geral de Registro Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – Um laudo médico concluiu que o procurador que agrediu a chefe na Prefeitura de Registro, no interior de São Paulo, apresenta quadro psiquiátrico de esquizofrenia paranoide. Um parecer anterior elaborado por um psiquiatra forense já havia apontado o mesmo resultado.

Demétrius Oliveira Macedo, de 35 anos, foi preso em 23 de junho de 2022, dias depois de espancar a procuradora-geral do município, Gabriela Samadello, dentro do prédio da prefeitura. A agressão foi filmada e ganhou repercussão à época.

O acusado já havia sido internado, no dia 27 de fevereiro deste ano, na ala psiquiátrica do Hospital Penitenciário de São Paulo, com quadro de “comportamento de personalidade narcisista e combativo”, sem previsão de alta. De acordo com documento da Secretaria de Adminsitração Penitenciária (SAP), antes da internação, ele estava na Penitenciária de Taiúva.

Os peritos do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (IMESC), do governo do estado, concluíram que, além de esquizofrenia paranoide, Demétrius deve ser considerado inimputável pelo fato de ter a “capacidade de entendimento prejudicada e capacidade de determinação abolida à época do crime”.

Os médicos também recomendaram que o procurador passe por tratamento em regime de internação por, no mínimo, 3 anos. Os profissionais apontaram no laudo que Demétrius não tem apresentado melhora nos sintomas e que tem mantido episódios psicóticos, inclusive com impulsos de quebrar objetos.

“Tais sintomas que estavam presentes à época dos fatos permitem concluir que a capacidade de entendimento encontrava-se prejudicada, enquanto a capacidade de determinação restava abolida”, diz o laudo.

O advogado de Demétrius, Marco Modesto, afirmou que reitera que os laudos relacionados à saúde mental do procurador foram proferidos por profissionais do estado e que o documento não tem relação com a defesa.

Já o advogado de Gabriela, Alberto Toron, afirmou ao Metrópoles que pediu que o laudo médico seja homologado pela Justiça e que também foi a favor da internação do acusado no hospital penitenciário, pelo fato de o agressor apresentar sinais de periculosidade, conforme também foi concluído pelos peritos.

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