Pressão alta: casos de hipertensão crescem 44% em São Paulo

Crescimento dos casos de hipertensão arterial foi registrado em unidades do SUS no estado de São Paulo entre janeiro e fevereiro deste ano

atualizado 27/04/2023 12:57

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São Paulo – Os atendimentos ambulatoriais e as internações de pacientes com hipertensão arterial aumentaram 44% nas cidades paulistas durante janeiro e fevereiro deste ano. Esses casos foram assistidos em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

A Secretaria Estadual da Saúde registrou 31.812 atendimentos causados por pressão alta nesse período em 2023, enquanto no ano passado foram 22.112 casos da doença. O Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial foi celebrado nessa quarta-feira (26/4).

“A doença pode ser manifestar em maior risco em pacientes homens, mulheres após a menopausa, pessoas acima de 60 anos, obesos, sedentários, tabagistas, alto nível de estresse, etilistas e pessoas que ingerem alto teor de sal nas refeições”, diz Bruno Toldo, gerente médico responsável pelo Conjunto Hospitalar de Sorocaba.

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A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma doença que ataca o coração, os vasos sanguíneos, os olhos, o cérebro e pode afetar drasticamente os rins. É causada quando a pressão fica frequentemente acima de 140 por 90 mmHg

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Fora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterial

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Tontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamente

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Outros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhos

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A pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmácia

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Apesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressão

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Ao apresentar quaisquer sintomas, um cardiologista deve ser procurado. Por ser uma doença que não tem cura e que pode causar problemas cardiovasculares, o diagnóstico precoce diminui consideravelmente quadro mais graves e irreversíveis

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Somente um especialista é capaz de diagnosticar casos de hipertensão e indicar o tratamento necessário para diminuir sintomas e consequências da doença. Geralmente, a utilização de remédios e repouso são indicados

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Contudo, caso a pressão se mantenha superior ao indicado, ou seja, 140/90 mmHg após uma hora, o paciente deve procurar imediatamente um hospital para tomar anti-hipertensivos intravenosos

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Atualmente, de 30% a 50% dos casos de hipertensão estão ligados a fatores genéticos somados a hábitos não saudáveis.

A doença pode causar complicações cardíacas, como infarto e acidente vascular cerebral, doença renal e problemas oftalmológicos. Pacientes com pressão alta podem sentir dor de cabeça, tontura e alterações visuais, mas a hipertensão também pode ser assintomática.

Prevenção

  • Manter uma alimentação saudável com baixo teor de sódio;
  • Aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio, cálcio e magnésio;
  • Fazer uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, oleaginosas e grãos integrais;
  • Praticar exercícios físicos regularmente;
  • Evitar sobrepeso e obesidade;
  • Não abusar do álcool;
  • Não fumar;
  • Medir a pressão arterial regularmente;
  • Controlar o estresse;
  • Ter hábitos saudáveis do sono;
  • Realizar consultas médicas periódicas e exames de rotina para descartar causas secundárias.

Tratamento

  • Ter hábitos saudáveis;
  • Monitorar regularmente a pressão arterial;
  • Tratamento medicamentoso, conforme orientação de um especialista;
  • Tratar causas secundárias como doenças renais, diabetes e doenças cardíacas.

 

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